O ex-presidente Lula defendeu que o aborto é um direito da mulher e quem desejar o procedimento receba o tratamento dignamente pela saúde pública. O líder petista participou do podcast Mano a Mano, de Mano Brown, e além de falar sobre o assunto também comparou Bolsonaro com ditadores.
Lula citou o aborto ao falar sobre religião. Ele disse que é católico, mas que como Chefe de Estado precisa ser de todas as religiões. "Você não tem que ter preferência enquanto Chefe de Estado. É como o aborto", completa.
" Não tenho vergonha de dizer que eu, Lula, pai de 5 filhos, sou contra o aborto. Mas, enquanto chefe de Estado, tenho que tratar o assunto como saúde pública. Eu acho que o aborto é um direito da mulher. Não preciso ser favorável, mas tenho que cuidar para que todos sejam tratados dignamente pela saúde pública", disse o ex-presidente.
No Brasil, o aborto ainda é criminalizado e a mulher que realizar o procedimento em território nacional pode ser presa. Em oposição a isso, outros países da América Latina obtêm avanços na luta pelos diretos da mulher. No México, o aborto foi descriminalizado e na Argentina o aborto foi legalizado.