Príncipe Philip morre após 80 anos de relacionamento com a Rainha Elizabeth
Reprodução: iG Minas Gerais
Príncipe Philip morre após 80 anos de relacionamento com a Rainha Elizabeth

Com o sucesso da série “The Crown”, na Netflix, o interesse pelos detalhes mais obscuros e turbulentos da história da família real se popularizou ainda mais. Hoje, um personagem importante da trama morreu, Philip, o duque de Edimburgo. 

Por 80 anos, Philip (nascido príncipe da Grécia e Dinamarca) foi parte fundamental da família real, sempre presente no segundo plano. A rainha Elizabeth foi sua mulher e também sua comandante e sua tarefa. Um modelo de relação que nem sempre foi bem aceito, por conta dos costumes machistas da década de 1940 e dos anos seguintes. 

A então princesa filha de George VI, Elizabeth, conheceu Philip quando ela tinha 13 anos, e ele 18. Foi em uma visita ao barco Britannia Royal Naval College (no qual ele se formaria como melhor cadete de sua turma). Seus sobrenomes, caídos no esquecimento, tinham pouco valor e vivia do salário que recebia em seu trabalho, como um rapaz comum. No Natal de 1942, quando não tinha onde ir, um primo que era amigo da família real o levou como convidado ao Castelo de Windsor. Na época, Elizabeth tinha 17 anos e estava desabrochando. Philip retornou ao castelo em julho do ano seguinte, e se sentiu querido e acolhido por uma vida de família pela primeira vez.

Os dois jovens começaram a trocar cartas quando ele serviu no Exército britânico na guerra e ela estava abrigada com sua irmã, Margareth, no Castelo de Windsor. Em setembro de 1943, foi visitar Elizabeth e a pediu em casamento, mas o rei George VI exigiu que esperassem até que a princesa completasse 21 anos, o que aconteceu 4 anos depois e eles trocaram oficialmente os votos.

A população aceitou bem o casamento da futura rainha com um jovem cadete, mas a família não. Foi quando Elizabeth entendeu que precisaria ser determinada para defender suas próprias vontades. Para se casar, ela pagou pelos tecidos e os detalhes de seu vestido com os cupons de seu cartão de racionamento.

Em 73 anos de união, o casamento sobreviveu a intempéries, obrigando-o a abandonar seus sobrenomes e adotar o de sua mulher, Windsor, e a abandonar a Igreja Ortodoxa. Cometeu mais de uma infidelidade dentro do casamento, sem falar na relação complexa com os quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward, provável herdeiro do título de duque de Edimburgo.

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