Mulheres fazem manifestação em Buenos Aires
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Mulheres fazem manifestação em Buenos Aires

Úrsula Bahillo, de 18 anos, foi morta com 15 punhaladas após 18 denúncias não atendidas. O crime ocorreu no começo de fevereiro, na zona rural de Buenos Aires. O policial não aceitou o fim do relacionamento com Ursula e começou a persegui-la e ameaçá-la. Foram sete meses de sofrimento silencioso, até que ela resolveu procurar ajuda e denunciar.

"Eu não aguento mais amiga, estou muito triste. Ele disse que vai me matar", contou Ursula a uma amiga em novembro, em áudio divulgado pela imprensa do país.

Nesta quarta-feira (17) a vez da organização Ni Una Menos, que desde 2015 luta contra a violência de gênero na Argentina, ergueram suas bandeiras em uma série de manifestações em frente aos tribunais do país. As milhares de manifestantes que se reuniram em frente ao Palácio de Justiça na capital Buenos Aires e exigiram que governo tome medidas urgentes para evitar mais mortes e impedir que os agressores fiquem impunes.

A mãe de Ursula, Patricia Nasutti, participou do ato após ter se reunido reunido com o presidente argentino Alberto Fernández na Casa Rosada, ocasião em que o mandatário prometeu atender seus pedidos por justiça. "Pedimos ao presidente como mãe e pai que precisamos que a Justiça mude, para que outras não acabem como a Ursula", disse Patricia, que receberá o presidente em sua casa dentro de duas semanas.

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