Eliana abriu seu coração para Thais Fersoza , na última quinta-feira (21), no Youtube . Durante o papo, a apresentadora do SBT relembrou um aborto, falou sobre carreira e revelou seu maior arrependimento até hoje.
"A vida foi me mostrando que meu trabalho me realizava muito. Na nossa geração, a realização profissional vem primeiro. Depois que você tem certa tranquilidade financeira, uma realização profissional, depois você pensa a ter filho. Comigo foi exatamente assim. Minha vida foi caminhando para esse lado. Veio o Arthur e a Manu. Me perguntam sobre o que eu me arrependo nessa trajetória, antes eu não tinha parado para pensar... Eu poderia ter tido mais filhos. Se eu tivesse pensado na maternidade um pouquinho mais cedo. Queria estar com um monte de criança correndo em casa! Pelo menos uns 4 [filhos] estava bom!", contou Eliana
sobre arrependimentos.
À vontade, a apresentadora relembrou um momento difícil de sua vida. "Eu tive um aborto, eu perdi, antes da Manu. E eu achei que eu não ia engravidar mais. Até falei para o Adriano na época: 'Olha, eu já tenho quarenta e poucos anos e eu acho que, numa boa, se você quer ser pai, eu diria para você buscar outro caminho, por mais que a gente se ame, tudo e tal...Por que eu acho que não vai rolar", disse ela, que pouco depois engravidou da caçula, hoje com 3 anos.
Casada com Adriano Ricco desde 2015, Eliana também falou sobre os desafios da maternidade. "Eu ficava preocupada com todos os detalhes. Não podia atrasar 1 minuto, queria muita perfeição, isso me deixava exausta! Flexibilizar no primeiro filho era um sacrifício. Por exemplo, fazer uma viagem e não ficar segura que ia ter comidinha orgânica... Eu levava uma mala com legumes, processador. Eu cozinhava arroz no quarto [do hotel]! Os legumes, peixinhos no vapor. Tudo ficava com aquele gostinho delícia e saudável, tudo orgânico. Eu me lembro da minha mãe fazendo sopas para mim. Minha mãe não comprava, a gente não tinha condição. Tenho essa imagem na cabeça! O que eu não abri mão nas gestações, eles não comeram doce até 2 anos de idade. Independente da criação. Sei que vai fazer mal". Assista a conversa na íntegra.