No dia 17 de julho, a youtuber Dora Figueiredo compartilhou um vídeo
em seu canal com o título "Eu vivi um relacionamento abusivo". Na gravação, ela relata a experiência com um ex namorado, relembra momentos em que se sentiu reprimida por ele e, por fim, conta como saiu de uma relação tóxica que abalou seu psicológico.
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Nesta terça-feira (30), o assunto voltou a ter destaque quando Dora compartilhou no Twitter que começou a receber diversos relatos de mulheres que viveram um relacionamento abusivo e lançou a hashtag #MeuExAbusivo para mais pessoas terem acesso à essas história.
A youtuber também foi a primeira a usar a hashtag . "#MeuExAbusivo falou que não queria ficar mais comigo porque não acreditava que eu iria melhorar da minha depressão, me deu um mês pra melhorar e dois dias depois, quando a única pessoa que estava próxima teve uma crise, ele terminou comigo. Fiquei meses querendo me matar depois disso", escreveu.
Depois dela, outras mulheres também compartilharam suas histórias sobre ex-namorados que foram abusivos através de xingamentos:
Homens que queriam controlar tudo o que as namoradas faziam:
Você viu?
E que faziam as mulheres se sentirem mal por serem elas mesmas:
Apesar da maior parte dos relatos ser sobre ex-namorados, algumas pessoas mostraram que a relação abusiva também pode ser em uma amizade, um relacionamento homossexual e, inclusive, ser uma mulher:
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O que a hashtag diz sobre viver em um relacionamento abusivo?
Os relatos mostram que uma relação abusiva não tem um "perfil" ou "tipo". Como a própria Dora Figueiredo
diz em seu vídeo, ele começa "lindo" e de forma "sutil", como todo início de namoro. "A pessoa te idolatra, fala que você é uma mulher incrível e aos poucos isso vai se perdendo no meio de algumas ‘dicas’ de como você poderia se comportar melhor", disse.
O mais importante é, antes de mais nada, saber que nas relações tóxicas existe um padrão de comportamentos destrutivos e violentos para controlar a vida do parceiro. Essa violência pode ser pisicológica, moral, física, sexual e até patrimonial. Se você acha que pode estar em um relacionamento abusivo , identifique os sinais e procure uma rede de apoio.