Infelizmente, a pressão estética para se ter um determinado tipo de corpo ainda é um problema para muitas pessoas, em especial, as mulheres. Não é incomum ler comentários gordofóbicos nas redes sociais ou saber de alguém que ouviu uma piada porque não está no "peso ideal". A jovem Leslie Magallanes, por exemplo, publicou o desabafo que mostra como falar da vida alheia pode prejudicar bastante a autoestima de alguém.
Leslie publicou um texto no Facebook desabafando sobre as críticas que escuta sobre o próprio corpo e viralizou, recebendo mais de 32 mil curtidas. Segundo ela, essas pessoas que gostam de falar da vida alheia estão começando a afetar a forma como se sente sobre si mesma. No entanto, o que diferencia a jovem das demais influenciadoras que falam sobre positividade corporal é o fato de que os comentários são sobre ela estar "magra demais".
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Entre as frases mais escutadas estão "garotas magras têm vida fácil", "elas podem vestir o que querem", "você precisa comer mais porque precisa de carne", "seus pais te dão comida?", entre outras. No desabafo, Leslie também afirma que já foi chamada de anoréxica por causa da aparência. "As pessoas ficam constantemente medindo o tamanho do meu pulso e falando sobre como eu sou magra, como se eu não soubesse."
A jovem comenta que as pessoas tem uma percepção errada das pessoas magras. Para ela, não é tão simples assim encontrar uma peça que sirva em qualquer loja e que, muitas vezes, precisa usar camadas de roupas para que fiquem do tamanho ideal. Da mesma forma, não se deve pensar que uma mulher magra tem o que é chamado de corpo perfeito , já que ela e muitas outras não se sentem dessa forma. "Sempre fico pensando comigo mesma porque não posso ser curvilínea como algumas mulheres", conta.
Comentários sobre a vida alheia podem ser prejudiciais
Porém, ela acredita que alguém que tem um tipo de corpo é condicionado a falar mal de outra que não tem a mesma aparência. Isso faz com que muitas fiquem infelizes com os próprios corpos e passem a acreditar que não são bonitas.
Os desafios que Leslie vive, como os comentários sobre a vida alheia ou não poder comprar em qualquer loja por causa do tamanho das roupas é, na realidade, compartilhado por qualquer pessoa que não esteja "dentro do padrão" – que, inclusive, é quase irreal –, algo que ela reconhece. "Sei que as meninas curvilíneas também passam por coisas parecidas", escreve. "Honestamente, nenhuma de nós tem vida fácil e, no fim das contas, não importa o quanto você é magra, gorda, alta ou baixa. Todas temos corpos lindos."