Não é raro encontrar mulheres que, quando dão à luz, têm uma produção de leite materno bem maior do que realmente necessitam. Em alguns casos, elas descartam o leite, e, em outros, doam para mulheres que, ao contrário delas, não produzem leite suficiente para alimentar os próprios bebês. Além de doar uma parte do leite que produziu a mais após a gestação de seu segundo filho, Rafaela Lamprou também passou a vendê-lo – mas não para os compradores que você esperava.
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Aos 24 anos, Rafaela deu à luz Anjelo, que, hoje, tem sete meses de idade. Desde então, a moça vem produzindo leite materno em excesso, algo que não aconteceu quando deu à luz Hailey, de quatro anos. De acordo com informações do veículo britânico “The Sun”, Rafaela começou a estocar e congelar o leite que não era consumido, mas, logo, não havia mais espaço no congelador. “Eu não sabia o que fazer com ele, então perguntei a algumas mães que tinham problemas ao amamentar se elas queriam”, comenta a moça.
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Superprodução e pedidos inusitados
A quantidade de leite que Rafaela estava produzindo era tanta que foi possível ir além; com cerca de 2,3 litros de leite por dia, a moça começou a enviá-lo de sua terra natal, o Chipre, para o Reino Unido. A partir disso, porém, começou a ser procurada por um público bem inusitado: homens. “Os pedidos começaram com homens que estão interessados em fisiculturismo. Eles dizem que [o leite] é bom para ganhar massa muscular”, afirma a jovem, que começou então a vender o excesso de leite.
O público masculino que passou a comprar o leite materno de Rafaela – e já rendeu 4,5 mil libras (mais de R$ 20 mil) à moça até agora – começou a ir além de homens que estão buscando um corpo cheio de músculos. “Passei a receber pedidos de homens que têm fetiches . Eu não tenho ideia do que eles fazem com o leite, mas eles dizem que consomem. No início, foi um pouco estranho vender meu leite a homens com fetiches, mas contanto que seja só isso e eu não precise mostrar nenhuma parte do corpo, não me importo. Tenho a mente aberta”, afirma Rafaela.
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Empenhada na causa, Rafaela criou um grupo no Facebook para que esses homens entrem em contato com ela e peçam o leite materno, e afirma que teve até de fazer alguns testes para provar que não fuma nem consome álcool. “Eu também estou em um site onde os homens podem me abordar. Você encontra algumas figuras bizarras, mas eu as evito”, conclui a moça, que ainda doa leite a mulheres que precisam.