Um vídeo de uma campanha mexicana que fala sobre o assédio contra as mulheres tem dado o que falar nas redes sociais e na internet. Lançado há 10 dias, o vídeo, de aproximadamente 1 minuto, já tem mais de 1 milhão de visualizações no You Tube.
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A produção se chama "Experimento Asiento" e mostra como é a reação das pessoas ao verem um dos bancos do metrô, o único livre no horário de pico, com um os desenho do dorso de um homem e um pênis. A ideia é causar desconforto para falar sobre assédio e violência contra a mulher.
Nas imagens, é possível ver que o assento está indicado com uma placa, que afirma que o local é destinado para homens. Quem senta em volta parece espantado e sem entender muito bem o que está acontecendo. Um homem até cobre o assento com o casaco antes de se sentar, mas logo fica incomodado e levanta. Em outro trecho do vídeo, um homem vê o lugar vazio e se sentar, sem prestar atenção. Em instantes ele também se levanta, assustado.
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Pouco depois, a explicação para tudo isso. A câmera fora em uma placa que está no chão, bem em frente ao banco, que diz: "É incomodo viajar aqui, mas não se compara com a violência sexual que as mulheres sofrem no transporte todos os dias".
Repercussão da campanha
A produção é parte da campanha #NoEsDeHombres (não é dos homens, em uma tradução do espanhol para o português) e foi divulgada no dia 20 de março. Desde então, ganhou grande repercussão na imprensa nacional e pelo mundo, sendo destaque em jornais como "The New York Times" e na rede "BBC".
O vídeo ainda traz um dado alarmante: "9 a cada 10 mulheres na Cidade do México já foram vítimas de algum tipo de violência nas viagens diárias nos transportes públicos". Segundo dados da "BBC", uma pesquisa feita em 2015 mostrou que o transporte subterrâneo da cidade mexicana é o pior do mundo em termo de condições e respeito a mulheres.
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Entre os comentário no filme, muitos apoiam a campanha e concordam que o assédio é um problema grave e deve acabar. Entretanto, há quem tenha apontado a ideia como sexista e ofensiva aos homens.