Aprenda a fazer uma mini-horta em casa durante a quarentena
Comer de forma mais saudável e orgânica na quarentena é mais fácil do que você pensa!
Por iG Delas | - Flavia Matos |
A procura por alimentação saudável e cuidados com plantas nessa quarentena tem crescido em plataformas como o Pinterest . Segundo dados da rede de ideias, as buscas por plantas em casa aumentaram 300% recentemente. Com o tempo extra em casa, muitas gente está colocando a mão na terra e procurando como cultivar temperos e outros em uma mini-horta.
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Se você tem o interesse de começar uma mini-horta em casa é importante saber que será uma tarefa de total dedicação. Segundo o coordenador de mercado da Isla Sementes, Diego Diel, a técnica de plantio requer respeito e cuidado, então só comece se você fizer com amor.
Antes de plantar é necessário pensar na estrutura. De acordo com Diego, cada item exige uma atenção. “Se quiser plantar um tomate, pepino, pimentão, etc, lembre-se que eles precisam de uma estrutura onde a planta pode se sustentar para que ela consiga expressar seu potencial produtivo - como uma rede ou cordinha. Mas se quiser começar com folhosas de forma geral, como alface rúcula, pode plantar em um vaso”, indica.
Ao colocar a ‘mão na massa’, você precisará de vaso (barro, plástico ou fibra de vidro), terra ou substrato (encontrada em floricultura ou lojas de agropecuária), sementes, regador, pazinha, garfinho para mexer o substrato e terra.
O que plantar em uma mini-horta em casa?
A variedade de plantio para a mini-horta é imensa. Os mais indicados pelos profissionais são:
Você viu?
- Ervas e temperos: manjericão basílico; manjericão roxo; manjericão anão; manjericão comum; alecrim; orégano; tomilho e tomilho limão; cebolinha; cebolete/cebolinha francesa; salsinha; pimenta de cheiro; rúcula; almeirão e coentro.
- Legumes: cenoura; beterraba, dentre outras.
- Hortaliças: Agrião; escarola; alface; tomate cereja, dentre outras.
- Flores comestíveis: Capuchinha e amor perfeito.
Como qualquer outro plantio, a mini-horta precisa de manutenção. Para saber como está a ‘saúde’ das suas plantas e hortaliças , Diego tem uma dica.
“Quando perceber que a horta não está respondendo, a cor não está legal, no final das contas são poucas horas ou nenhuma hora de sol nas plantas. O sol é energia necessária para a planta, então é muito importante a mini-horta estar em um local que tenha boa iluminação”. O indicado é tomar 4 horas de sol por dia.
A adubação também é muito importante. Com ela, a planta vai crescendo e extraindo da maneira correta. “Adubação pode ser foliar, diluindo o nutriente na água e aplicando na folha, no mercado já tem soluções prontas”, ressalta Diego.
A mini-horta em casas pequenas
Para casas pequenas que não possuem varanda ou jardim, existem alternativas para a mini-horta. “Ela pode ser adaptada a seu espaço e necessita de luminosidade natural em maior parte do dia. Podemos compor em vasos, jardineiras, tinas, em jardim vertical e até cultivar em água (cultivo hidropônico)”, ressalta a paisagista Rita Gengo.
“Ter uma mini-horta nos conecta com a natureza. É uma forma lúdica, fácil e prática até mesmo para compor espaços e o melhor é que podemos consumir os temperos, ervas, legumes, hortaliças e até flores comestíveis cultivados de forma orgânica , sem agrotóxicos. Tudo sempre fresquinho e cultivado por nós, o aroma das ervas é tão prazeroso que realmente torna essa experiencia enriquecedora”, indica Rita.
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Nesses ambientes pequenos o ideal é escolher variedade de plantas para a sua mini-horta de crescimento menor, como folhosas, alface, rúcula, temperos.