Com qual frequência você costuma trocar as roupas de cama? Deixar os itens lá por muito tempo pode trazer uma surpresa desagradável. O Delas já mostrou o caso da britânica Karen Aldridge que faz a troca apenas um vez por mês. Após o uso de um poderoso aspirador em seu colchão, a mulher se surpreendeu com o líquido escuro, esverdeado e viscoso que foi retirado do item.
O conteúdo extraído da peça é composto basicamente por bactérias e células mortas da pele. E um dos principais problemas em não fazer a substituição das roupas de cama é o acúmulo de ácaros. Para se ter uma ideia, pesquisadores da Unicamp constataram que, em dois anos de uso, o colchão pode acumular 1,5 milhão desses organismos. Assustador, né?
Para solucionar esses problemas, a reportagem do Delas conversou com Ruth Shammah, consultora da Camesa, e traz algumas dicas importantes. Confira!
Com qual frequência deve ser feita a troca da roupa de cama?
Apesar de não existir uma regra com o tempo mínimo e máximo de troca, a especialista recomenda que seja feita semanalmente. Além disso, o bom senso deve prevalecer, principalmente em variações de temperatura ou se algum familiar vier a adoecer.
Por outro lado, doenças do dia a dia como febre e resfriado podem aumentar a frequência passando para dois a três dias, já que o tempo que se passa na cama também aumenta. Para condições como piolho, micose, sarna, entre outras que são contagiosas, o indicado é trocar diariamente.
Ruth explica que, enquanto dormimos, as células mortas acabam se alojando nas peças e, com isso, elas acumulam ácaros e bactérias, principais inimigos para quem tem alergias. Dessa forma, um intervalo de tempo maior entre a substituição do enxoval
pode ocasionar rinite alérgica, alergias de pele e até mesmo asma.
Mais dicas para substituir as roupas de cama
Devido às altas temperaturas no verão, é comum produzir mais suor e, por isso, a troca deve ser feita com mais frequência nessa época do ano, em geral a cada três ou quatro dias. Além disso, é muito importante o ambiente estar sempre arejado, principalmente em dias mais frios, em que costumamos deixar os cômodos mais fechados.
Segundo Gerson Marçal, CEO da Pro-Aqua, os locais úmidos e com pouca renovação de ar são mais propícios para a proliferação de ácaros. Dessa forma, a dica é deixar o cômodo ventilado - e, sempre que possível, deixar o colchão respirar sem o lençol. Além disso, vale colocá-lo no sol por algumas horas para que fique limpo e seco. Com essas medidas - e a troca das roupas de cama - é possível combater os organismos que fazem mal à saúde.