Com a estação mais quente do ano a todo vapor, muitas pessoas procuram por soluções para amenizar e aliviar o calor dentro de casa. A grande dúvida, no entanto, é achar o aparelho certo. É melhor optar por um ar-condicionado, um ventilador ou um climatizador para diminuir a sensação de desconforto causada pelo verão?
É importante saber que cada uma das opções que ajudam a aliviar o calor é indicada para casos e ambientes diferentes. Diante disso, separamos algumas dicas para ajudá-lo no momento da compra e, dessa forma, ver qual o item mais indicado para seu perfil.
Ar-condicionado
O aparelho é um dos mais desejados nesta época. A vantagem é que, com precisão, ele permite ao usuário controlar o clima do cômodo e refrigerá-lo de forma rápida. Vale considerar que sua potência e capacidade de resfriamento diminuem a temperatura em até 16 graus. O funcionamento consiste na retirada do ar quente do local, que é refrigerado e devolvido ao ambiente, o que deixa o clima mais ameno ou frio.
“Quem optar por essa solução, deve considerar alguns critérios antes da instalação, ou seja, verificar se há incidência direta do sol no local que acomodará o aparelho, além de calcular a área do ambiente e quantas pessoas costumam frequentá-lo”, explica Marcos Lima, gerente regional da Telhanorte.
Por outro lado, apesar de ser uma alternativa para amenizar o calor , o ponto negativo é o alto índice de consumo de energia elétrica, o que faz a conta de luz ficar mais cara.
Ventilador
Nas áreas em que não há incidência direta do sol e as temperaturas são mais elevadas, optar pelo ventilador é a recomendação para permitir a circulação de massa de ar quente. Há diversos modelos à disposição, como de parede, de mesa, de chão, fixados ao teto, que conseguem refrescar ambientes de até 20m² com até cinco pessoas.
A diferença entre as opções está no alcance do vento, uma vez que os modelos de teto distribuem o ar de modo uniforme, enquanto os de parede e de chão produzem mais ventilação, enviando o ar frio para distâncias maiores, assim como os de mesa e os circuladores, que cumprem o mesmo papel, porém com alcance menor.
O consumo médio de energia, por sua vez, chega a 127 watts. “Quanto mais hélices ou pás, maior será o volume de ventilação, que está diretamente ligado à rotação do motor. Portanto, a escolha deve levar em conta o design e o motor. Esse último, inclusive, é essencial para determinar a potência de alcance de ar fresco, o gasto com a energia elétrica e o som emitido que, dependendo da área, como salas de estudo, por exemplo, pode ser um ponto desfavorável”, ressalta Lima.
Climatizador
Se alguém da casa sofrer com problemas respiratórios, o climatizador é uma boa alternativa. O produto é capaz de diminuir até 8ºC e, por utilizar água em seu funcionamento, faz com o que o ar circule sobre ela, de forma a forçar a evaporação e, consequentemente, diminuir a temperatura. Com relação ao gasto de energia, o consumo pode ser comparado ao de uma lâmpada de 100 watts.
“Outro fator importante é que, além de possuir a função de refrescar ambientes menores, alguns aparelhos podem ser usados para aquecer durante o inverno, tornando o seu uso apropriado durante o ano inteiro”, complementa o especialista.
Além de todos esses fatores, é muito importante observar o selo de classificação de eficiência energética do INMETRO, que indica os índices de produção de energia de cada produto.
Outras dicas para aliviar o calor e deixar a casa arejada
Além da compra de um dos produtos listados acima, algumas atitudes simples e práticas ajudam a manter os cômodos mais frescos. Uma das opções, por exemplo, é manter as cortinas fechadas durante o dia, fazendo com que os cômodos recebam menos luz e fiquem um pouco mais “isolados” do calor.
Outra medida é remover os tapetes, principalmente os peludos e os grossos. Além disso, substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes ou de LED é outra possibilidade para não esquentar tanto os cômodos. Leia mais dicas para deixar a casa arejada e aliviar o calor dentro dela.