Apesar de o sofá ser, na maioria das vezes, relacionado com a sala, ele pode ser bastante versátil , tanto em termos de ambiente a ser instalado quanto a forma do móvel. Além de atentar para a cor, o tamanho e o estilo adequado, é importante também pensar na funcionalidade. Para pessoas que recebem visitas com frequência, que gostam de bastante espaço na hora de assistir a um filme ou que simpatizam com a ideia de ter um sofá no quarto, o sofá-cama pode ser uma boa opção.
Assim como um sofá comum, o sofá-cama tem diversas especificações que requerem atenção na hora da compra. O arquiteto Edson Vieira explica o que é importante ao escolher um móvel desse tipo; confira:
Só é apropriado para salas?
De acordo com Vieira, sofás-cama podem, sim, fazer parte de outros ambientes que não sejam a sala. Eles não precisam necessariamente substituir a cama e, para isso, é preciso contar com um espaço bastante amplo. “Quando se fala em quarto de casal, não há necessidade e não é comum. Já para quartos de crianças ou adolescentes que recebem amigos com frequência, ele pode ser uma ótima saída, uma vez que, quando as visitas chegam, é só abrir a cama ”, explica ele.
Além de quartos e salas de estar, o arquiteto afirma que o móvel também é uma boa pedida para salas de TV, já que torna a experiência de assistir a filmes e séries em família ou em casal ainda melhor.
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Material e estrutura
Vieira afirma que a espuma é um dos requisitos aos quais mais se deve atentar na hora de comprar um móvel como o sofá que vira cama. “Por ter dupla função, as pessoas costumam passar muito tempo deitadas nele e, por isso, ele precisa ser confortável. Uma das espumas mais indicadas para esse tipo de sofá é a de densidade 28, que é extremamente macia e aguenta até 90 kg”, explica o arquiteto.
Segundo ele, é preciso observar o modelo como um todo, desde os pés até a qualidade do encosto e dos braços. Além disso, o tipo de revestimento também é importante. “Revestimentos de fibras naturais, como linho, são muito confortáveis, mas, para casas com cachorros ou crianças, o couro é mais resistente e fácil de limpar. Outra opção são os tecidos impermeabilizados, assim dá para unir o útil ao agradável”, sugere ele.
Dobrável ou “gaveta”?
Sofás-cama têm duas forma de se “transformar”: dobrável ou na forma de “gaveta”. No primeiro tipo, a cama fica dobrada em ziguezague dentro do móvel, embaixo das almofadas. Já o segundo tipo tem um assento “retrátil”; para abrir a cama, basta puxá-lo pelas alças.
Segundo o arquiteto, não há tanta diferença em termos de resistência, e, sim, na praticidade e estilo. “O puxável como uma gaveta é mais fácil de manusear. Ao mesmo tempo, as alças ficam para fora o tempo todo, podendo ser um incômodo para os moradores no quesito decoração . Já o que se desdobra tende a ser mais compacto”, explica ele.
Independente do tipo, Vieira enfatiza que, como o móvel servirá tanto como cama quanto como sofá, fale a pena sentir o quão confortável ele é das duas formas antes de comprar.
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Futon
Apesar de ser considerado um tipo de sofá-cama, Vieira explica que o futon tem um formato e uma utilização diferente. Ele até traz um ar diferentão ao ambiente, mas esse móvel pode não ser tão confortável com um convencional. “O futon não é ideal para pessoas que buscam dormir todas as noites nele. O modelo é ideal para uso de poucos minutos. Na hora de escolher entre o sofá-cama e o futon, é preciso analisar a frequência de uso”, explica ele.