Bolsas de gordura palpebrais: descubra o que pode ser feito
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Bolsas de gordura palpebrais: descubra o que pode ser feito

As bolsas de gordura palpebrais, muitas vezes são um incômodo para algumas mulheres, o que acaba deixando o olhar pesado e prejudicando a autoestima. Mas, se você sofre com isso, há solução. Selecionamos opções de tratamentos que vão do cirúrgico ao não cirúrgico para transformar o olhar. 

Em primeiro lugar, é necessário entender que as bolsas de gordura palpebrais podem ocorrer em qualquer idade, até mesmo após a adolescência, porém é mais comum em jovens com genética favorável ou em adultos por acúmulo de gordura e frouxidão dos tecidos. De acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, André Maranhão, a solução mais eficiente é a remoção através da blefaroplastia .  

“A blefaroplastia, também conhecida como cirurgia das pálpebras, é um procedimento cirúrgico que visa tratar o excesso de pele das pálpebras, proporcionando um aspecto rejuvenescido e revitalizado. Durante a cirurgia, é removido o excesso de pele, músculo e, em alguns casos, parte das bolsas de gordura orbital. Os resultados podem ser tanto funcionais, melhorando a visão em casos de excesso de pele que atrapalham, quanto estéticos, proporcionando um rejuvenescimento facial”, explica.  

Segundo André Maranhão, a recuperação da blefaroplastia ocorre de 15 a 30 dias, e o paciente deve evitar exposição à luz solar, com auxílio de óculos escuros e bonés; excesso de leitura e telas na primeira semana. Uso de compressas geladas nos primeiros dias, colírios lubrificantes e cabeceira elevada ao deitar-se também são recomendadas. O médico também ressalta que além da blefaroplastia , existem opções não cirúrgicas que podem complementar o tratamento e potencializar os resultados. 

“Uma delas é a aplicação da toxina botulínica, que age como um relaxante muscular, suavizando rugas e linhas de expressão ao redor dos olhos, proporcionando uma aparência rejuvenescida. Outra opção de tratamento não invasivo é com o ultrassom microfocado, que atua ao redor das pálpebras. Pequenos depósitos de energia focada são aplicados na profundidade correta sob a pele, estimulando a produção de colágeno e promovendo uma melhora significativa na aparência. O resultado é uma pele mais firme, tonificada e rejuvenescida, sem comprometer a superfície da região.  O paciente ainda pode recorrer ao tratamento com a utilização de enzimas de digestão de gordura aplicadas diretamente nas bolsas, mas de forma criteriosa, pois qualquer aplicação sem o devido treinamento técnico por dermatologistas ou cirurgiões plásticos poderá tornar esse olho encavado”, afirma.  

André Maranhão explica que o tratamento das pálpebras envolve a readequação de todo o olhar, isto é, a periórbita e para quem realizou a cirurgia e deseja também dar continuidade associando com outros tratamentos, o médico recomenda: toxina botulínica para tratar as rugas finas, tratamento da esqueletização da órbita com preenchedores de ácido hialurônico ou lipoenxertia durante a cirurgia, tratamento da flacidez da musculatura e de ligamentos com ultrassom microfocado, seja com scaner ou caneta aplicadora circular e hidratação das cicatrizes.   

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