A cantora Anitta chocou a web na última segunda (06) após revelar que faz seu skincare com seu próprio sangue. Em seu stories, a artista contou o produto é um creme manipulado por sua dermatologista
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“Eu tirei sangue, depois passaram na máquina para tirar o plasma e fizeram o creme pra mim […] Esse creminho fica lá na geladeira, porque como tem parte do meu sangue, se eu não colocar na geladeira, ele estraga, fica com um cheirinho, e não é muito legal”, contou. Ela também afirmou que usa o creme nas partes íntimas.
O produto foi feito em Miami e custa, segundo o site da clínica, $1400 dólares, que equivalem cerca de R$6800 em reais.
No Brasil, o creme utilizado por Anitta não pode ser comercializado: a aplicação de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é vetada pelo Conselho Federal de Medicina por não apresentar fundamentação científica.
“No exterior é comum esse tipo de uso estético, o que normalmente eles fazem é retirar o sangue do paciente, depois faz a separação das plaquetas do glóbulo vermelho e injetam no couro cabeludo ou no rosto do paciente”, conta a médica pós-graduada em Dermatologia Fernanda Nichelle.
A especialista explica que é comum que alguns médicos façam a manipulação com os mais diversos ativos, mas o uso do sangue não é embasado pela ciência para aplicação direto no rosto.
“É importante lembrar que não é simplesmente tirar o sangue e fazer a aplicação no rosto, pois existem riscos de infecção e transmissão de doenças, por isso, é muito importante deixarmos esse alerta que esse procedimento não é feito aqui no Brasil, pois é proibido.”