Para controlar acne cística, blogueira muda rotina e usa apenas 4 produtos

A dica da blogueira é perceber os sinais que o seu corpo demonstra para descobrir o por que da acne aparecer e o que faz ela evoluir para acne cística

A australiana Nicola Inger Scruby  começou a ter espinhas aos 20 anos, logo depois de mudar a pílula anticoncepcional que costumava usar. Não demorou muito para que as marcas que apareciam em seu queixo, bochechas e testa se tornassem acne cística - inflamação com pus que ficam bastante doloridas.

Por muitos anos, Nicola sofreu com acne cística até decidir procurar por tratamentos além dos medicamentos
Foto: Arquivo pessoal
Por muitos anos, Nicola sofreu com acne cística até decidir procurar por tratamentos além dos medicamentos

Hoje, ela tem 28 anos e começou um projeto para compartilhar informações sobre acne cística e ajudar outras mulheres a se sentirem bem sobre suas peles. É pelo Instagram que ela compartilha fotos de “antes e depois” e fala da própria experiência, incluindo a época em que ela mesma não se sentia muito confortável sobre as espinhas .

“Havia dias em que eu não queria sair de casa ou socializar. Eu sentava de frente para o espelho e ficava espremendo a acne até ficar ainda mais vermelha e inflamada. Fiquei obcecada sobre ‘curar’ minha acne e gastava centenas de dólares em cosméticos, remédios e tratamentos. Costumava usar maquiagem até para dormir e achava que todos estavam olhando para as minhas espinhas”, escreveu.

Sem conseguir encontrar tratamentos eficientes, ela procurou outro caminho e decidiu encontrar o motivo pelos quais a acne surgia em consultas com especialistas. “Comecei a seguir um protocolo específico de dieta para acne criado por um nutricionista por 28 dias, falei com um psicólogo sobre como  reduzir o estresse e ansiedade e segui uma rotina de cuidados com a pele super simples.”

Depois disso, ela mudou completamente os cuidados com a pele e passou a usar apenas quatro produtos: um sabonete facial, um óleo facial para aplicar antes de dormir, um hidratante e um sabonete facial que contém ácido lático. Em seis semanas, Nicola percebeu a melhora em seu rosto. 

“Minha acne cística não tem um motivo, mas vários”, diz Nicola

Foto: Arquivo pessoal
No Instagram, Nicola compartilhou as diferentes fases da acne cística e explicou os motivos de cada uma delas


Na publicação, a australiana também mostra as diferentes fases da acne e como diferentes tratamentos podem mudar a pele. “Na primeira foto eu estava tomando antidepressivos, o anticoncepcional, antibióticos e usando um creme antibiótico e foi a pior fase da minha pele. Fui à um naturopata e, com ajuda dele, consegui parar os medicamentos e já vi melhora.”

“Na segunda foto eu não estava mais tomando remédios, mas estava preocupada com a minha carreira, meu relacionamento e a vida, no geral. Estava usando quase nada de produtos para a pele porque pensava que era tão ruim quanto as outras coisas. Fiz um teste hormonal e comecei a testar algumas ervas.”

“Depois de uma série de ervas temos a foto três, com um cisto enorme no meu queixo. Percebi que talvez a mistura de ervas não seja ideal para mim e parei de tomá-las. A foto quatro é a última espinha que surgiu em mim, eu estava me sentindo inchada. Fiz uma limpeza no intestino e mudou minha pele.”

Nicola afirma que a mudança de hábitos fez com que ela percebesse que os cuidados com a pele vão além dos produtos que usa ou da limpeza diária. “A diferença entre antes e agora? Eu estou preparada. Minha acne cística aparece por várias razões. O que você precisa lembrar? Saber é poder. Encontrar os sinais do seu corpo é o primeiro passo para conseguir controlar as espinhas”, finaliza.