Com a chegada do verão, muitas pessoas se preocupam com a pele, principalmente com as agressoões causadas pela exposição ao sol. Mas não é só esse tipo de queimadura que faz mal para nossa cutis. Outro tipo de iluminação - muito comum no nosso dia-a-dia - pode auxiliar no aparecimento de manchas: a luz branca.
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Aparentemente inofensiva, a luz branca está presente em vários cômodos da casa e do trabalho, como na tela da TV, no computador, do tablet e do celular e pelas lâmpadas fluorescentes. A luz visível - como também é conhecida - causa danos à pele, como a formação de radicais livres, que alteram as células de pigmentação e degradam o colágeno. Ela também é responsável por acelerar o envelhecimento precoce, causar melasma e outras manchinhas. Pessoas que realizam tratamentos de pele, como peeling e laser, ou com doenças desencadeadas pelo sol, como lúpus, devem redobrar os cuidados com a proteção.
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Daniela Lemes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, da American Academy of Dermatology e diretora médica da clínica Daniela Lemes Dermatologia & Laser faz um alerta sobre os cuidados com essa exposição. “Quem trabalha na modalidade home office, por exemplo, sofre a incidência ao longo do dia da luz do computador, do smartphone e da claridade vinda da janela”, diz ela.
De acordo com a médica, a maioria dos filtros protegem somente contra os raios ultravioleta. Para bloquear a luz branca é necessário aplicar um filtro físico, que reflete a energia da luz e forma uma barreira física. “Deve-se usar uma base com fator de proteção e/ou filtro mais espesso que contenha óxido de zinco ou dióxido de titânio na formulação”, indica Daniela.
Cuidado redobrado na rua
Fora de casa a proteção continua sendo essencial. Se for tomar um solzinho na piscina do quintal, vale lembrar que a exposição aos raios solares deve ser feita com protetor solar, evitando-se o horário entre 10h e 16h. “O filtro deve ter FPS de no mínimo 30, devendo ser reaplicado a cada duas horas. Se a pessoa transpirar muito ou ficar longo período na água, é preciso passar uma nova camada do produto”, ressalta a dermatologista.
Por terem a pele mais sensível e suscetíveis a queimaduras, idosos e crianças requerem mais cuidados. Crianças só devem usar protetor a partir dos seis meses, pois antes disso a pele está muito fina e corre o risco de os ativos serem absorvidos pela pele. Antes dos seis meses o melhor é evitar a exposição solar prolongada e proteger o bebê com roupas, chapéu/bonés. Já na terceira idade a pele fica mais frágil, por isso é preciso ficar mais atento.
Como calcular a quantidade de protetor solar
Para se proteger das luzes - seja ela a luz solar, seja a luz visível - uma dica é usar a regra da colher de chá. O utensílio de cozinha pode te auxiliar na quantidade exata para garantir a melhor proteção, mas vale lembrar que a reaplicação do protetor é muito importante. Siga a receita:
- 1 colher de chá para rosto, cabeça e pescoço;
- 1 colher de chá para cada braço;
- 2 colheres de chá para cada perna;
- 2 colheres de chá para o tronco (frente e costas).
Vale lembrar
Somente os protetores físicos - que são aqueles filtros com cor ou que deixam a pele com aspecto bem esbranquiçado - são capazes de bloquear que a luz branca com mais eficiência.
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