A apresentadora Sabrina Sato, de 43 anos, que na quarta-feira (28) assumiu publicamente seu romance com o ator Nicolas Prattes, 26, foi vítima de etarismo, que é discriminação e preconceito contra pessoas com idade avançada. Após alguns perfis de fofocas no Instagram divulgarem que a japa está namorando o galã da Globo, alguns internautas detonaram o relacionamento.
“Ele tem idade para ser o filho dela”, “A Sabrina gosta de novinho”, “Ele é bem mais novo que ela”, “O que essa mulher está fazendo com um cara bem mais novo que ela?”, foram alguns dos comentários nas redes sociais.
O psicólogo Alexander Bez diz que embora haja uma diferença de 20 anos entre eles, isso não representa nenhum problema, uma vez que ambos são maiores de idade. O que realmente importa é que ambos estejam emocionalmente satisfeitos e realizados.
"Vivemos em uma era digital, onde as mídias sociais têm uma influência muito mais rápida do que a televisão. A chamada "Fenda Conjugal Cronológica", termo científico para esse tipo de relacionamento, é mais observada quando a mulher é mais velha, enquanto quando o homem é mais velho, embora também haja comentários, eles são mais aceitos", analisa Bez.
O que muitas pessoas inconscientemente apontam como problema está fundamentalmente relacionado à questão econômica - uma premissa inflexível. "Outras preocupações incluem o prolongamento familiar, especialmente se a mulher estiver em uma idade avançada e não puder ou não quiser ter filhos. As pressões vêm dos amigos, da família e da sociedade em que vivemos", pondera.
Para o homem mais velho, essa questão é praticamente inexistente, prevalecendo as preocupações com aspectos monetários. Discutir se esse tipo de situação conjugal é certo ou errado é irrelevante, pois não há um conceito definitivo. O que importa é que haja um sentimento genuíno e não apenas uma aventura desprovida de sentimentos.
"O único contexto que realmente importa é o da felicidade, independentemente de quanto tempo dure. É claro que haverá desafios, mas estes são inerentes a qualquer relacionamento. Muitas vezes, a mulher, por sua maturidade naturalmente desenvolvida, pode ter uma vantagem na administração do relacionamento, caso o parceiro não tenha maturidade suficiente. No entanto, também é possível que ela aprenda com ele, o que pode ser um benefício significativo para ambos", conclui Bez.
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