Pesquisa revela dados sobre orgasmo
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Pesquisa revela dados sobre orgasmo

Em 6 de setembro, é celebrado no Brasil o Dia do Sexo. A data passou a ser lembrada em 2008, após um fabricante de preservativos fazer alusão à famosa posição sexual “69” (meia-nove) para uma estratégia de marketing. Como um grande aliado do prazer, o Gleeden – plataforma número 1 para encontros extraconjugais e relações não monogâmicas do mundo – resolveu “comemorar” a data perguntando aos seus usuários sobre como eles sentem prazer durante o sexo.

De acordo com a pesquisa, feita com quase 12 mil usuários do aplicativo na América Latina, apenas 55% das mulheres afirmam “atingir o clímax durante a relação sexual”, enquanto a percentagem para homens sobe para 91%. Outro dado marcante: 65% das entrevistadas dizem que “já fingiram orgasmo em alguma ocasião” e 20% “fazem isso de forma recorrente”.

O levantamento também aborda a idade em que homens e mulheres tiveram os primeiros orgasmos. Embora todos os homens entrevistados digam “ter tido os primeiros orgasmos entre os 15 e os 25 anos”, a percentagem cai drasticamente no caso das mulheres, que afirmam “ter vivido a experiência prazerosa somente depois dos 25 anos” e reconhecem que melhoraram graças à idade e ao conhecimento de seus gostos.

“A diferença nesses percentuais se deve a diversos fatores, como problemas de comunicação, falta de escuta ativa das preferências e interesses das mulheres e até vergonha da parte delas para expressar o que gostam e como gostam”, explica Silvia Rubies, Diretora de Comunicação e Marketing do Gleeden. “Embora ainda haja muito a ser feito, falar abertamente sobre o orgasmo feminino é fundamental para promover uma sexualidade mais satisfatória e saudável”, acrescenta. 

Brinquedos sexuais

As entrevistadas também reconhecem o papel dos brinquedos sexuais e da masturbação, considerando-os essenciais para o autoconhecimento e a eficácia no alcance do orgasmo. Embora apenas 45% das mulheres afirmem que “os utilizam”, 100% “reconhecem a sua eficácia quando se trata de atingir o clímax”.

Como chagar ao orgasmo com mais facilidade?

Segundo o levantamento, o “sexo oral funciona melhor” para 25% das entrevistadas mulheres, enquanto para 75% “a chave é a penetração com estimulação do clitóris”. Este dado coincide com outro: 75% das entrevistadas afirmam “ter orgasmos vaginais”, ou seja, quando recebem estimulação interna no canal vaginal. Já os outros, ao passo em que 25% dizem “ter apenas orgasmos clitorianos”, que acontece por meio da fomentação direta ou indireta do clitóris.

Sexóloga explica que o orgasmo é diferente para cada pessoa

Luciane Cabral, sexóloga do Gleeden, explica que “o orgasmo é diferente para cada pessoa. Alguns amam o sexo oral para chegar ao ápice, outros, a penetração vaginal e sexo anal com ou sem estímulos clitorianos. O importante é se permitir descobrir onde sua sensibilidade é maior e onde seu prazer é mais potente”.

Sobre posições para chegar ao prazer juntos, ela destaca que não existe uma fórmula mágica, mas há quem sugira que a tradicional “papai e mamãe” seja mais prazerosa por conta do contato e da fricção do clítoris durante a penetração. “É importante os parceiros se permitirem, testarem e observarem as reações um do outro. Vale sempre beijar muito os lábios, nuca, estimular a pele com toques suaves, lambidas e tecidos”.

Já com relação à posição que originou o Dia do Sexo, o famoso “69”, a especialista aponta que “para os amantes de sexo oral, é uma posição que favorece o estímulo simultâneo. Com a mulher por cima, por exemplo, é possível estimular o períneo, região muito excitável para o homem, e ela ainda consegue ter controle dos movimentos enquanto recebe o estímulo, o que pode favorecer para o orgasmo”, finaliza.

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