Qualidade de vida e sexualidade mudam com o tempo
Pixabay
Qualidade de vida e sexualidade mudam com o tempo


Historicamente, a sexualidade feminina é um tema que desperta curiosidade nos diferentes meios sociais e que, certamente, apresenta aspectos subjetivos capazes de mobilizar e aguçar o imaginário coletivo. Cercada de mitos e tabus, a sexualidade das mulheres – reprimida por décadas – hoje, tem se firmado com um dos pilares mais importantes quando o assunto é qualidade de vida.

Entre no  canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais

A sexualidade exerce influência sobre os pensamentos, ações e interações e impacta diretamente na saúde física e mental das pessoas, é o que aponta o documento da Assembleia Mundial da Saúde de 2004. “Remover barreiras ao acesso à informações e serviços relacionados à saúde e promulgar leis e regulamentos que promovam e apoiem a saúde sexual são ações que também estão alinhadas à estratégia de saúde reprodutiva”, aponta o documento global.

Uma rotina de práticas saudáveis, tais como, uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, exercícios físicos e movimentos diários de relaxamento são condições que podem contribuir para uma vida sexual mais harmoniosa. Fazer sexo não é apenas prazeroso, o ato sexual tem um papel importante na saúde mental e colabora para um melhor rendimento em outros setores da vida.

Por outro lado, há aspectos importantes a serem considerados no que diz respeito à relação entre sexo e qualidade de vida. Fatores psicológicos como traumas, problemas financeiros e até conflitos pessoais podem impactar no desempenho sexual das pessoas. Neste caso, as terapias individuais ou de casal costumam apresentar excelentes resultados.

Acompanhe também perfil geral do Portal iG no Telegram !

Além disso, é fundamental ficar atento às oscilações de hormônio que, naturalmente, afetam as mulheres na fase madura. Déficits hormonais podem comprometer o desempenho sexual e, por isso, é importante realizar acompanhamento médico regularmente. É muito comum, nestes casos, a indicação de vitaminas adicionais e tratamento de reposição hormonal (individualizado) para ajudar a manter o equilíbrio e a longevidade.

Também é possível recorrer a alimentos saudáveis para estimular a prática sexual, a exemplo do morango, gengibre, chocolate amargo, abacate, e da pimenta. Considerados alimentos afrodisíacos, são capazes de potencializar o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais e, consequentemente, aumentar a libido. O desejo, a excitação genital e a resposta emocional ao estímulo sexual mudam, conforme as etapas da vida, ciclo de ovulação e, principalmente, durante a menopausa.

Normalmente, aos 20 anos, as mulheres apresentam imaturidade sexual. Nesta fase ocorrem as maiores dificuldades por causa da falta de domínio das zonas erógenas do corpo.

Aos 30, a ascensão profissional está entre as prioridades das mulheres. É comum, neste período, o uso contínuo de anticoncepcionais, o que prejudica a libido.

Já aos 40 anos, a preocupação com o envelhecimento passa a ser uma questão importante no universo feminino. Por outro lado, “os 40” são o auge da maturidade emocional, o que facilita a autoestima e conhecimento do próprio corpo.

É na fase dos 50 anos que ocorrem as mudanças mais importantes no aspecto fisiológico. A menopausa ocasiona ressecamento vaginal e falta de lubrificação, o que pode interferir no momento do sexo, no entanto, é a fase do ápice da maturidade emocional e corporal.

Aos 60, 70 e 80, os hormônios não são os mesmos, mas o envelhecimento passa a ser um processo consciente. As relações estão pautadas nos laços familiares. Geralmente, o sexo não ocorre com a mesma frequência, mas está associado a momentos de companheirismo.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!