Um levantamento realizado com 500 pessoas revelou algumas curiosidades sobre o gosto do brasileiro em relação ao sexo e especificou o que as mulheres heterossexuais gostam na hora H. De acordo com a pesquisa, a posição sexual preferida das brasileiras é "de quatro". A posição "de quatro" se mostrou a preferida também de homens heterossexuais e pessoas LGBTQIA+ , seguida por de lado e por cima.
Quase 63% das mulheres já fingiram ter um orgasmo e mais de 80% fazem sexo todos os dias. Elas também são as mais interessadas em fazer sexo a três e em experimentar relacionamentos diferentes. Os métodos contraceptivos são a principal preocupação dos brasileiros. As mulheres têm mais medo de engravidar, enquanto os homens têm medo que a camisinha estoure e gere uma gravidez.
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Os dados foram apurados pela sex shop Miess e foram divulgados na última semana. A pesquisa ouviu homens e mulheres cis e trans, heterossexuais, bissexuais e homossexuais. A maioria das respostas são de mulheres cis heterosexuais, que corresponde a 76,6% das participantes. O levantamento também aborda consumo de pornografia, se os brasileiros gostam de ouvir música durante o sexo e uso de sex toys na relação.
Mulheres fingem orgasmo
De acordo com a pesquisa, existem diversos fatores que fazem com que uma mulher finja o orgasmo. Insegurança na hora do sexo, tédio e medo de não agradar o par, não saber o que é o orgasmo ou como atingi-lo e precisar de mais excitação foram os motivos citados.
As mulheres que mais fingem orgasmo têm entre 25 e 35 anos, enquanto as que têm entre 46 e 50 anos não fingem. O relatório da pesquisa chegou à conclusão que a maturidade traz o desejo de experimentar o prazer de forma mais sincera.
No entanto, a pesquisa aponta que 25% dos homens também já fingiram orgasmo e metade deles sabem quando a mulher está fingindo.
A maioria dos brasileiros usa sex toys no sexo
As mulheres são as que mais usam sex toys (53,3%), enquanto que, para os homens, esse assunto ainda é um tabu. Somente 17,7% deles fazem uso de algum brinquedo sexual. As pessoas casadas são as principais a usarem os sex toys no sexo (51%).
Os brinquedos preferidos são os vibradores e plugs (45,1%), seguido de géis e velas (31,5%), brinquedos comestíveis (15,5%), fantasias e acessórios BDSM (4,5% cada).
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Consumo de pornografia
O estudo aponta que pouco mais de 64% dos brasileiros consomem pornografia, sendo que 46,6% assistem às vezes e 17,5% têm o hábito frequente de ver filmes eróticos. Oitenta por cento são pessoas heterossexuais.
Dos que não consomem pornô, 18,7% são homens cis, quase 51% são mulheres e 64% são LGBTQIA+. Apenas 26% não consumem conetúdo erótico.
Os filmes adultos que mostram sexo amador são os preferidos no Brasil e representam 23,3% das respostas, seguido se sexo rom ntico, com 17,7%. Seguem na lista, respectivamente, sexo lésbico, sexo anal, orgasmo feminino, sexo oral, MILF (categoria com mulheres maduras), seios grandes, transgênero e hentai (animações japonesas eróticas).
A pesquisa aponta ainda que a masturbação aliada ao consumo de conteúdo adulto aumentou na pandemia entre homens e mulheres; mas elas acabam se masturbando mais.
Hábitos sexuais dos brasileiros
A maioria dos brasileiros (27,6%) faz sexo pelo menos uma vez por semana. Cerca de 27% dos entrevistados faz sexo diariamente, sendo que 80,6% são mulheres. Em torno de 58% delas têm relações sexuais uma vez por semana. A maioria dos brasileiros que transa uma vez por semana é casada (53,6%), enquanto 32,5% namoram e 15,6% estão solteiras.
Cerca de 63% querem experimentar sexo a três, sendo que a maioria são mulheres. Elas também são as que estão mais dispostas a apostar em um relacionamento diferente. No entanto, a maioria tem medo de propor um ménage à trois.
Quase 79% das mulheres e 34% dos homens não se sentem confortáveis para fazer sexo de luz acesa. Trinta e sete por cento dos brasileiros acreditam que apagar a luz na hora H tem relação com a autoestima. A maioria dos brasileiros gosta de ouvir música durante o sexo, principalmente funk e MPB.
Além disso, 36% responderam que não gostam de ir ao motel. O índice de reprovação é maior nas pessoas casadas (53,1%). No entanto, 8,5% apontam que só fazem sexo em motel e 55% aceitariam transar em um em ocasiões especiais. A pesquisa aponta ainda que as mulheres gostam mais de motel do que os homens.