Amor pós-pandemia: pesquisa mostra tendências em relacionamentos no próximo ano

Pesquisa de app de relacionamento mostra que as pessoas estão mais dispostas a falar abertamente sobre o que esperam dos de parceiros e se sentem menos pressionadas a deixar de ser solteiras

Foto: Redação João Bidu
Tendências para o amor e relacionamentos em 2022











pandemia pela Covid-19 trouxe uma abordagem mais suave nos  relacionamentos, porém determinada, com a certeza do que a pessoa está procurando após meses de reflexão sobre o assunto. Apesar do retorno de alguns comportamentos pré-pandêmicos muito apreciados em 2021, o futuro reserva novos caminhos e opções que serão bem-vindas no mundo dos  dates.

A pesquisa do aplicativo Bumble com seus usuários destaca que essa tendência não deve diminuir: mais da metade (59%) das pessoas no aplicativo no mundo afirmaram que agora são mais honestas com seus parceiros sobre o que desejam. No Brasil, a pesquisa revelou que cerca de 5 a cada 10 entrevistados, aproximadamente (50%), estão mais dispostos a falar abertamente sobre o que desejam com seus parceiros. 

Status de relacionamento: sem pressão

As expectativas sobre os solteiros estão muito menores. Considerando que grande parte das pessoas quase não saiu de casa nos últimos 18 meses, mais da metade dos respondentes afirmou estar mais consciente sobre quem, como e quando terão um date. A pressa em mudar o status de relacionamento diminuiu, assim como o efeito das famosas perguntas “mas e os namoradinhos?” ou “faz quanto tempo que você está solteira?”.

Globalmente, a comunidade do Bumble segue preocupada com essas perguntas, apenas 28% afirmaram não se importar com elas. Já os brasileiros mostraram-se mais confiantes em relação a estas cobranças, com 42% dos entrevistados declarando não se importar com estes questionamentos feitos por família ou amigos.  


Fim do distanciamento social

Após quase dois anos de distanciamento social e com o avanço da vacinação, a tendência é deixar os toques de cotovelo de lado. Na paquera não é diferente: cerca de 2 a cada 3 pessoas entrevistadas (68%) em todo o mundo afirmam estar mais dispostas a demonstrar carinho em público - número semelhante ao dos Estados Unidos, onde 69% dos entrevistados compartilham do mesmo sentimento.

No Brasil, os usuários estão ainda mais dispostos a demonstrações públicas de afeto, com o resultado dos entrevistados chegando a 82%. A questão agora é: vamos seguir com um ou dois beijinhos no rosto?


Novos hobbies, novos dates

Não é raro encontrar pessoas que adquiriram um novo hobbie no último ano. Sem grandes opções para o lazer, a solução para muitos foi encontrar alguma atividade que pudesse ser realizada dentro de casa. Entre a comunidade brasileira do Bumble, 64% adquiriu um novo hobbie durante o período de isolamento. 

Com a retomada das atividades, quase metade dos entrevistados brasileiros (42%) está disposta a encontrar novas opções de encontros relacionados a seus novos hobbies. 


Você não é o seu trabalho

Em um mundo tão habituado a perguntar “o que você faz?” ao conhecer alguém novo, a valorização de quem você é fora do trabalho teve grande  destaque no último ano. Depois um período tão longo em que os limites entre trabalho e vida pessoal eram quase inexistentes, mais da metade dos entrevistados brasileiros (53%) passou a priorizar carreiras que permitam um equilíbrio saudável entre os dois.

Essa mudança de mentalidade também influenciou o que esperam de seus relacionamentos: 41% passou a preferir parceiros que tenham como objetivo este mesmo equilíbrio em vez da ambição de um cargo profissional importante. 


Solteiro sim, e daí?

Não é só no Natal que a curiosidade sobre o status de relacionamento alheio aparece, seja durante a visita de uma tia distante em uma reunião de família ou um encontro com uma amiga que está em uma relação estável há anos, as perguntas sempre aparecem.

Entretanto, a cobrança mascarada de curiosidade parece não importar mais tanto assim para os brasileiros, 71% dos entrevistados não se sentem pressionados a ter um parceiro - diferentemente dos números globais, em que apenas 57% sentem-se da mesma forma. Estar solteiro tem se tornado uma decisão cada vez mais consciente, principalmente no Brasil, onde 34% dos entrevistados declarou estar mais cuidadoso do que antes, enquanto globalmente este número é de apenas 17%.



"Eu sou solteira e sexy, por que eu deveria me importar?"

“Se 2020 e 2021 nos ensinaram alguma coisa, é que mais pessoas estão cientes do que procuram em um parceiro e estão menos dispostas a abrir mão disso. No caso dos solteiros brasileiros na comunidade do Bumble, vemos 2022 como uma grande oportunidade para mudança de prioridades na busca de um parceiro. Com a grande maioria da nossa comunidade no Brasil  (71%) disposta a ser mais direta e transparente sobre suas expectativas e quase metade dos brasileiros pronta para recomeçar do zero sua vida amorosa acreditamos que os próximo meses serão importantes para o romance”, comentou Martha Agricola, Diretora de Marketing do Brasil no Bumble.