"Eu realmente me considero de direita e me sinto bem, mas existem alguns pontos que não me servem mesmo eu concordando e achando certo. A fidelidade é essencial e correta enquanto o combinado é mútuo, mas na minha vida não se encaixa por uma série de motivos", diz Carla Oliveira*, usuária do Eveeda, site de relacionamento feito por mulheres e para mulheres casadas que buscam um relacionamento extraconjugal discreto.
Apesar de se identificar com um espectro político relacionado ao conservadorismo, Carla considera que existem muitas amarras sociais que, para ela, não fazem sentido. Ela não está sozinha. Segundo levantamento feito pelo site, 85% de seus usuários consideram-se mais próximos e alinhados com as ideologias de direita.
A pesquisa mostra que 59% dos usuários preferem manter um caso extraconjugal com uma pessoa de preferências política/sociais iguais. Apenas 15% dos usuários se intitularam eleitores de esquerda.
Na pesquisa foram abordados temas como afinidade ideológica, voto para presidente na última eleição, pornografia, prostituição, brinquedos e fantasias sexuais e relacionamentos extraconjugais, sempre correlacionados com as escolhas políticas dos usuários.
Separação
A pesquisa aponta que os filhos, questões financeiras, pressão religiosa e o amor ao par são os principais pontos que impendem os casais, mesmo aqueles infiéis, de efetuarem a separação. No total, razões religiosas (41%), crianças (63%), pressão familiar (32%), razões financeiras (64%), amor ao/a esposo/esposa (72%), não quer ficar sozinho (42%), outros motivos (8%).
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Relacionamento Extraconjugal no trabalho
Conforme aponta a pesquisa, 29% dos usuários entrevistados já tiveram um relacionamento extraconjugal no ambiente de trabalho, sendo 22% os usuários de direita que tiveram essa experiência e 39% os usuários de esquerda.
Frequência Sexual
Eveeda também perguntou aos seus usuários sobre a frequência sexual com o cônjuge. Todos os dias (0%), poucas vezes por semana (4%), uma vez por semana (15%), poucas vezes por mês (24%), uma vez por mês (22%), menos de uma vez por mês (30%), nunca (5%).
*O nome de Carla foi alterado para respeitar a privacidade da fonte