Sexo na gravidez: os mitos e verdades sobre transar na gestação

Sexo durante a gravidez é um tema cheio de curiosidades, especialmente pelo assunto ser tabu. A verdade é que assim como existem mulheres que ficam com mais tesão durante a gestação, outras não têm a menor vontade de transar. Porém, algumas não praticam sexo por medo baseado em mitos. Para resolver a questão, conversamos com uma especialista e desvendamos os principais mitos.

"O sexo pode machucar o bebê"

Mito! “O bebê está dentro do útero, que é um músculo altamente resistente, e dentro da bolsa amniótica, preenchida pelo líquido amniótico, que absorve impactos e também funciona como proteção para o feto”, explica a ginecologista e obstetra Evelyn Prete. Então não, o pênis não alcança o bebê e não sente nenhum desconforto.

Ajuda no trabalho de parto no final da gestação

Verdade! Entre tantos hormônios que o sexo ajuda o cérebro a liberar, dentre eles está a ocitocina - também conhecido como hormônio do amor -, que estimula as contrações uterinas. Segundo a especialista, a prática sexual proporciona melhora do condicionamento físico e da massa muscular.

Sexo estimula o trabalho de parto prematuro

Mito! Por mais que haja a liberação de ocitocina, seus níveis são pequenos e não suficientes para estimular um trabalho de parto prematuro, comenta a médica. “Essa é uma situação totalmente diferente de quando a mãe está nas últimas semanas de gestação e, por isso, já existe uma série de outros fatores ocorrendo para estimular o trabalho de parto”, completa.

Não pode ser realizado por quem tem placenta prévia

Verdade! O sexo na gravidez é liberado para gestantes sem condições de risco ou contraindicação do obstetra responsável. “No caso de grávidas com placenta prévia - quando ela está localizada na parte inferior e recobre totalmente o colo uterino -, considerado um risco para elas, o ato sexual não é recomendado durante toda a gravidez, pois o problema ocasiona alto risco de sangramento vaginal”, explica Evelyn.

Não pode usar lubrificante

Mito! Porém, é melhor buscar produtos que tenham base de água, pois possuem formulação mais suave e que agridem menos o organismo. Também vale investir nos naturais, como óleo de coco e vaselina, segundo a obstetra.