Falar de sexo normalmente já é um tabu e ao conversar sobre o assunto, muitos esquecem que pessoas com deficiência também se relacionam. Para descomplicar, a ativista pelos direitos dos LGBTs e PCDs Leandra Du Art fez uma thread no Twitter explicando como é o sexo para essa parcela da população.
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Leandra Du Art diz na thread, "sexo é sempre sexo". A diferença é que as zonas erógenas podem mudar de pessoa para pessoa, principalmente em pessoas com deficiência e a criatividade é a peça-chave na hora da transa.
Confira abaixo a postagem:
A thread na rede social fez sucesso entre PCDs e pessoas que nunca haviam tocado no assunto, abrindo espaço para o tópico e ajudando a redescobrir o sexo . Além do Twitter, Leandra republicou em sua conta no Instagram e no Facebook, fazendo sucesso em todas as redes.
Muitos internautas comentaram que nunca haviam pensado na possibilidade de fazer sexo com deficientes, pela falta de conhecimento e de sensibilidade com o assunto. Diversos PCDs afirmam ter medo de transar por causa da falta de informação e pelo tabu.
3 dicas para o sexo entre pessoas com deficiência
Não precisa de autorização
Leandra diz que não é preciso pedir autorização nenhuma, conhecendo o corpo do outro, a noção e o tato são necessários tanto para o sexo rolar bem quanto para surpreender o parceiro.
Às vezes, o sexo pode vir acompanhado
Muitos PCD's têm acessórios como cadeiras de rodas, muletas, cilindros, sondas e fraldas que vão para a cama na hora do sexo. Leandra aponta na thread que o melhor a fazer é conversar sobre o assunto para respeitar o acessório.
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Cada um tem seu tempo
Cada pessoa com deficiência tem um tempo diferente no sexo, desde abrir o botão da calça até se acomodar da melhor forma, então a dica é respeitar o tempo de cada um.