No programa “Altas Horas”, apresentado por Serginho Groisman na Rede Globo, da noite do último sábado (14), a especialista em sexo e sexualidade Laura Muller afirmou que estar com a imunidade  baixa facilita contrair DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

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A especialista em sexo e sexualidade Laura Muller reforça a importância do uso da camisinha, principalmente com imunidade baixa
Divulgação/TV Globo
A especialista em sexo e sexualidade Laura Muller reforça a importância do uso da camisinha, principalmente com imunidade baixa


“Com certeza, quando estamos com a imunidade baixa, aumentam as chances de contrair um monte de doenças e as sexualmente transmissíveis também”, disse Laura durante o programa.

A dúvida partiu de um mulher na plateia e é especialmente importante, visto que, de acordo  com levantamento de 2017 do Departamento de DST, Aids e Hepatites virais, no Brasil, a clamídia e a gonorreia contaminam quase 2 milhões de pessoas por ano, sendo seguidas pela sífilis, que contamina 900 mil, o HPV e a herpes genital, que contaminam quase 700 mil pessoas.

Por isso, ela reforçou a importância de usar a camisinha , único método que protege contra essas doenças, cuidar da própria saúde para diminuir os riscos.

Proteção 100%

Para garantir que não haverá risco algum de contrair uma DST, ou mesmo de ter uma gravidez indesejada, é importante se atentar para o estado da camisinha antes de utilisá-la.

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Cuidados com a camisinha são essenciais para garantir que ela protegerá contra DSTs e uma possível gravidez
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Cuidados com a camisinha são essenciais para garantir que ela protegerá contra DSTs e uma possível gravidez


Guardar a mesma camisinha por muito tempo na bolsa, na carteira, ou mesmo exposta ao sol, por exemplo, pode deteriorar o produto. Sem falar que ela pode ter passado da validade, facilitando rompimentos na hora do uso.

Por isso, no momento de usar, verifique a data de validade e coloque-a, da maneira correta - sem virar do avesso e certificando-se que a ponta está sem bolhas de ar -, logo antes da penetração, pois ficar com o preservativo por muito tempo diminui a lubrificação, criando mais atrito durante a transa e aumentando o risco de rompimentos. Ah, e nada de tentar imitar filmes abrindo a embalagem com os dentes - isso pode furar ou romper a camisinha sem que o casal perceba.

Lembrando que DSTs não são contraídas apenas durante a penetração. O sexo oral e o sexo anal também são fontes de contaminação, assim como compartilhar brinquedos sexuais. Para isso existem camisinhas, calcinhas de látex e lubrificantes flavorizados que podem ser combinados com os preservativos.

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Com esses cuidados, não é motivo para deixar a imunidade baixa acabar com a diversão. Basta se previnir e aproveitar.

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