Mesmo que você nunca tenha passado por isso, provavelmente já ouviu de um conhecido que a pessoa com quem ele ou ela estava ficando “não queria nada sério”, mas também não tinha vontade de largar a relação de uma vez. Esse e outros comportamentos parecem cada vez mais comuns entre os solteiros, e uma pesquisa recente revelou peculiaridades tanto sobre os “novos tipos” de relacionamentos quanto sobre a vida sexual das pessoas que não estão em um. 

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O estudo do
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O estudo do "Match" analisa os hábitos sexuais e de relacionamentos de milhares de solteiros anualmente

O “Singles in America” ( solteiros na América, em tradução livre) é um estudo realizado anualmente pelo site de relacionamentos  “Match” e, desde 2010, coleta as informações de milhares de pessoas solteiras. Na edição deste ano, publicada recentemente, os pesquisadores e antropólogos parceiros do site analisaram dados de mais de 5 mil pessoas solteiras de diferentes idades, descobrindo, por exemplo, que ter banheiros limpos em casa é algo que excita as mulheres e que quase metade das relações do tipo “amigos com benefícios” vira coisa séria.

As novas relações e seus futuros

De acordo com as pessoas solteiras que responderam o estudo, 69% delas já estão totalmente prontas para encarar um relacionamento convencional, mas nem sempre foram assim. Do total, 40% delas já esteve em uma relação do tipo “hanging out” e 55% delas já teve um relacionamento no estilo “amigos com benefícios”, mas, afinal, qual é o futuro dessas “modalidades”?

Enquanto há algumas décadas as pessoas já davam o primeiro beijo em outras sabendo qual seria o caminho que seguiriam dali em diante, hoje a coisa já não funciona mais da mesma forma. Segundo o levantamento, os relacionamentos do tipo “hanging out” – referente a aquelas pessoas que se encontram ocasionalmente sem ter nada sério, mas significam algo uma para outra e dizem “estar saindo” – se tornaram a forma mais comum de as pessoas solteiras encontrarem parceiras. Os dados também apontam que 29% das pessoas que passaram por essas situações acabaram entrando em um relacionamento sério com os parceiros casuais.

Quando o assunto é a famosa amizade colorida , a coisa parece ainda mais promissora; segundo o estudo, 45% das pessoas que tiveram uma relação desse tipo acabaram transformando tudo em um relacionamento sério. Para 42% dessas pessoas que passaram a namorar o amigo ou amiga com quem “apenas saíam”, a mudança na relação se deu porque começaram a se sentir profundamente apegadas. Enquanto isso, 38% dizem considerar essas pessoas boas parceiras sexuais, e 37% delas se apaixonaram.

Ah, e não vá achando que, só porque não há compromisso (ainda), as pessoas que curtem se relacionar com amigos ou amigas não têm algumas regrinhas para a relação. Tanto entre as mulheres quanto entre os homens entrevistados pelo estudo, a regra que encabeça a lista é a de que o parceiro ou parceira deve fazer uso de um método contraceptivo. Para 96% delas e 88% deles, isso é o que há de mais importante em um “arranjo” desse tipo.

Para 74% das mulheres e 59% dos homens, as pessoas que aproveitam uma amizade com benefícios não podem ter outra relação do mesmo estilo simultaneamente. Há também um grande número de pessoas (66% das mulheres e 59% dos homens) que julgam ser necessário manter o relacionamento em segredo, e outras que não permitem que o parceiro ou parceira se envolva com amigos em comum do “casal” (68% delas e 55% deles).

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Paquera, encontros e atitudes brochantes

Naquele momento em que os parceiros ainda estão se conhecendo, eles se esforçam para agradar o outro e ainda estão tão eufóricos que não se incomodam com detalhes, certo? Bom, segundo o levantamento, isso é apenas meia verdade. É comum imaginar que, por exemplo, as mulheres capricham no make para ir a um encontro, mas um quarto das entrevistadas afirma que não usa maquiagem nem na primeira vez que vai encontrar um “crush”. Entre as que usam, 29% dizem abandonar o hábito a partir do momento em que a relação fica séria e 9% nunca deixam de usar quando estão por perto do parceiro.

Por um lado, os homens também gostam de causar uma boa impressão e são bem vaidosos. Para 27% deles, se mostrar “desarrumado” (com a barba por fazer, por exemplo) a uma parceira é impensável, e 37% dos entrevistados afirmam que nunca pretendem deixar de fazer a barba. Por outro, um em cada dez homens afirmam que soltam gases durante o primeiro encontro e não demoram muitas saídas para começar a fazer xixi com a porta do banheiro aberta.

Apesar de ser apenas o comecinho de relacionamento, algumas coisas podem fazer com que ele acabe antes mesmo de ser algo concreto. Para 86% elas, por exemplo, ir à casa do cara e vê-lo roubando a internet do vizinho é extremamente brochante, enquanto ter banheiros limpos  é excitante para 91% delas. Você divide sua casa com alguém? Pois saiba que, para 82% das solteiras e 69% dos solteiros, isso pode fazer o clima esfriar um pouco.

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E na hora H?

O estudo também levantou dados a respeito da vida sexual dos solteiros e descobriu alguns aspectos interessantes sobre o quão propensos eles são a experimentar novidades e como gostam que o sexo funcione. Por exemplo, 31% dos homens e 15% das mulheres afirmam que topariam transar com um robô e, surpreendentemente, a melhor idade para se fazer sexo é 64 anos para eles e 66 para elas.

E, afinal, o que é sexo bom ou sexo ruim para os solteiros? De acordo com os dados, estar com uma pessoa carinhosa e entusiasmada é importante para 83% deles e ter uma boa comunicação com ela é essencial para 78%. Além disso, 76% exigem que a pessoa beije bem e 75% que ela as façam gozar. Tanto para homens quanto para mulheres, gente que fala demais é o que mais tira o prazer do sexo, seguido por falta de paixão. No caso deles, também entra na lista de coisas ruins o sexo de luz acesa e, no delas, a falta de preliminares.

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