São muitas as justificativas dadas pelas pessoas quando cometem uma traição . Às vezes, o problema está na insatisfação com o relacionamento ou na falta de atenção por parte da outra pessoa, mas há situações em que a coisa é puramente física. Você provavelmente já ouviu aquele papo de que, seja pelo risco de serem descoberto, pela sensação do proibido ou pela possibilidade de ir além do que ocorre com o cônjuge na hora H, o sexo entre amantes é mais “caliente”. Sendo assim, o Ashley Madison – site para quem busca relacionamentos extraconjugais – realizou uma pesquisa para saber o que há de tão diferente no sexo entre amantes, levantando as posições sexuais mais comuns entre eles.
De quatro/cachorrinho
Segundo a pesquisa – realizada com mais de 1,7 usuários ativos do site –, parece que homens e mulheres que traem têm um gosto parecido para posições sexuais . Para 53% deles e 58% delas, a posição em que a mulher fica de quatro e o homem a penetra por trás é a “queridinha” entre amantes. Além de permitir uma penetração mais profunda, esta posição faz com que o homem fique no controle da situação.
Ela por cima
Outra posição que entra na lista das preferidas em relacionamentos extraconjugais é a “cowgirl”, em que o homem se deita de barriga para cima e a mulher se encaixa nele, ditando o ritmo da transa. E parece que, mesmo a primeira opção dos homens seja uma em que eles têm o controle, eles também curtem ser dominados. A prova disso? Esta posição vem em segundo lugar para eles, conquistando 32% dos votos. Porém, a coisa muda um pouco de figura para as mulheres. No caso delas, esta posição fica em penúltimo na lista, com 23% dos votos.
Papai e mamãe
Apesar de ser uma posição mais básica da qual muita gente costuma reclamar, a opção em que a mulher se deita de barriga para cima e o homem se posiciona entre as pernas dela aparece em terceiro lugar para eles (com 31% dos votos) e em segundo lugar para elas (com 29% dos votos).
69
Esta opção parece ser um fetiche para eles, já que só aparece entre as preferidas pelos homens. Com 26% dos votos, a posição em que o casal se acomoda em posições contrárias e fazem sexo oral um no outro simultaneamente vem em quarto lugar para eles. Para muitos, esta posição é um bocado prazerosa, mas há quem ache complicado prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo.
Pernas por cima dos ombros
Uma variação do papai e mamãe, outra posição que entra tanto na lista feminina quanto na masculina é a que a mulher fica deitada de barriga para cima e, enquanto o parceiro a penetra, ela fica com as pernas para o alto, apoiadas sobre os ombros dele. Esta opção recebeu 26% dos votos masculinos e 23% dos femininos, ficando em último lugar na lista deles e em terceiro na lista delas. Para quem gosta de uma penetração mais profunda , é uma boa ideia, mas é preciso ter flexibilidade!
Pernas para cima
Esta é uma opção que entra apenas na lista das posições sexuais preferidas por elas. Nela, a mulher se deita de barriga para cima e mantém as pernas esticadas para o alto enquanto o homem se posiciona na frente dela e a penetra sentado na cama ou até de joelhos. Aqui, a penetração não é tão profunda e fica fácil para que a mulher possa estimular o clitóris durante a transa.
E com os parceiros?
No levantamento, o site também procurou saber as principais diferenças entre o sexo em um relacionamento e o sexo em uma relação extraconjugal, e, para isso, os entrevistados também contaram qual posição é mais recorrente com os cônjuges. Sem surpresas, a mais citada tanto pelas mulheres quanto pelos homens entrevistados foi a papai e mamãe, que ficou com 53% dos votos.
Aparentemente, a diferença também não está na qualidade do sexo em si, mas na variação. Enquanto 55% das pessoas entrevistadas pela pesquisa dizem sempre testar novas posições sexuais com o parceiro ou parceira, essa experimentação ocorre bem mais entre amantes, já que o número de pessoas que afirmam testar novas possibilidades em um relacionamento extraconjungal pula para 93% dos entrevistados.
Também há algumas diferenças quando o assunto é o uso de brinquedos eróticos. Ao contrário do que muita gente pensa, esse tipo de acessório não precisa necessariamente ser usado em noites solitárias e pode, sim, ser um belo companheiro para o casal, aumentando o prazer dos dois na cama. Mesmo assim, enquanto mais da metade (62%) das pessoas entrevistadas pela pesquisa incluem “sex toys” em relações extraconjugais, apenas 38% o fazem com parceiros fixos.
Além das posições sexuais e da experimentação, há ainda algumas diferenças no quanto as pessoas se empenham umas pelas outras em uma relação fechada e em um relacionamento extraconjugal. Na hora do sexo oral – prática considerada indispensável pela maioria em qualquer tipo de relação –, por exemplo, 77% dos entrevistados afirmam se dedicar ao cônjuge e 68% dizem receber dele. Entre amantes, porém, as coisas mudam e a dedicação aumenta, já que 90% dos consultados dizem fazer oral nos parceiros e 94% recebem.