São diversos os fatores que levam ao fim de um relacionamento
. Um pode perder o interesse no outro, o amor pode acabar, um dos parceiros pode se interessar por outra pessoa, pode acontecer uma traição. Além disso, segundo a ciência, alguns fatos a atitudes signficam divórcio praticamente na certa no futuro. Será?
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O portal "Business Insider" montou uma lista com coisas que, de acordo com a ciência, indicam que tudo caminha para um divórcio . Veja os detalhes:
1. Casamento na adolescência ou depois dos 32 anos
Estudos apontam que quem se casa muito novo, ainda na adolescência, ou depois da casa dos 30 anos tem mais chances de se separar. A pesquisa foi liderada por Nicholas Wolfinger, professor Universidade de Utah, nos Estados Unidos. De acordo com o estudioso, por exemplo, depois dos 32 anos, as chances de se divorciar aumentam 5% a cada ano que passa até dizer o "sim".
Para ele também há uma idade ideal. "Para quase todo mundo, o final dos 20 anos é o melhor momento", disse Wolfinger em um artigo publicado no blog do "Institute for Family Studies".
2. Maior a diferença de idade, maiores as chances do fim
Ainda no tema idade, o portal cita uma pesquisa de 2015, publicada no "Economic Inquiry"que diz que as chances de separação seguem a diferença de idade entre os parceiros. De acordo com o estudo, casais com um ano de diferença de idade tem apenas mais 3% de chances de terminarem em comparação aqueles da mesma idade. Quando a diferença aumenta para cinco anos, as chances de divórcio passam para 18%. Já casais com 10 anos de diferença estão mais ameaçados, com 39% de chance de divórcio.
3. Marido que não trabalha em tempo integral
Segundo um estudo feito em Harvard em 2016 e publicado no American Sociological Review, não é a questão financeira que pesa em um relacionamento, mas a divisão de trabalho. E o trabalho do homem tem uma influência maior.
Autora da pesquisa Alexandra Killewald apontou que o casamentos nos quais o marido não trabalhava em tempo integral tinham 3,3% de chance de terminar depois de um ano em comparação a 2,5% de chance para aqueles em que o homem tem um trabalho que dure o dia inteiro.
Por outro lado, de acordo com a pesquisadora, o trabalho da mulher não interfere no relacionamento a dois. Mesmo nos dias atuais, seguindo a linha dos pesquisadores, ter o homem como o responsável pelo trabalho ainda influencia na estabilidade de um relacionamento.
4. Grau de escolaridade x casamento
Uma pesquisa demográfica da década de 70 já relacionava casamento bem sucedido com grau de escolaridade. O relatório apontava que aqueles que tinham passado menos tempo estudando estavam mais propensos à separação. Cerca de 30% dos casamentos tinham chances de acabar para os casais que tivessem completado a graduação. Para os que não passaram do colegial, do número aumenta para 50%.
Ao "Business Insider", a psicóloga Eli Finkel explica essa relação, que ainda faz sentindo. "Acho que é muito difícil manter uma relação saudável com situações estressantes do dia a dia, falta de emprego ou problemas financeiros", diz Eli. E esses problemas podem ser mais constantes para aqueles que não completaram os estudos.
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5. Comportamentos novicos
John Gottman, psicólogo da Universidade de Washington, também nos Estados Unidos, desenvolveu, depois de 14 anos de estudo com 79 casais, uma teoria que recebeu o nome de "Quatro Cavaleiros do Apocalipse". Nela ele relaciona os piores comportamentos para os parceiros. São eles:
- Desprezo: para Gottman, olhar para o parceiro como se ele estive abaixo de você é o "beijo da morte" para o casamento;
- Críticas: fazer disso um padrão pode ser novico ao relacionamento;
- Vitimização: se fazer de vítima o tempo todo é outro comportamento que pode levar ao ponto final;
- Falta de diálogo: bloquear ou ignorar conversas não leva ninguém a lugar nenhum.
6. Paixão avassaladora
Se o carinho que era comum no início do casamento sumiu como tempo, isso é um problema. Mas tentar continuar agindo para sempre como recém-casados totalmente apaixonados 24 horas por dia também é uma sentença de morte para o relacionamento.
Psicólogo Ted Huston acompanhou 168 casais por 13 anos e publicou um artigo sobre o comportamento deles em 2001, no periódico especializado "Interpersonal Relations and Group Processes". Segundo o especialista, aqueles parceiros que pareciam eternos recém-casados, com demostrações eufóricas de carinho o tempo todo, tiveram sete vezes mais divórcios que os parceiros que tinham um casamento feliz, mas sem exageros.
A explicação para isso é que os casais que já começam de forma muito intensa e apaixonada têm dificuldade em manter essa chama por muito tempo e, por isso, estão fadados ao divórcio. Já os que vivem de forma mais tranquila e vão se apaixonando aos poucos ficam mais tempo juntos.
7. Fugir de uma discussão
Quando seu parceiro quer discutir algum assunto, você costuma ficar calada? Ou a situação é o inverso? Esses cenários não são nada animadores. Estudo de 2013 publicado no "Journal of Marriage and Family" indica que fugir de uma discussão é um comportamento diretamente relacionado à separação. Para completar, no ano seguinte, outro estudo mostrou que os casais nos quais um fala e o outro se cala nas discurssão são mais infelizes.
Pesquisadores afirmam que esse é um padrão difícil de ser quebrado, já que ambos acham que têm a razão, tanto quem discute quanto quem não quer conversar. A chave é entender como a personalidade de cada um pode afetar a vida a dois e tentar chegar a um consenso.
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8. Falar da relação com uma conotação negativa
Gottman, da Universidade de Washington, também está presente nesse item. Ele também ajudou a desenvolver um questionário para entender diversas características de um relacionamento. Analisando as respostas, o pesquisador e seu grupo seriam capazes de falar o destino daqele casal seria o divórcio ou não.
Em comum, os casais que estavam caminhando para um ponto final descreviam a relação com aspectos como uma conotação negativa, se diziam desapontados com o casamento e ainda descreviam o relacionamento como caótico. Com tantos problemas, era divórcio na certa.