Apesar de a gama de métodos contraceptivos ser bastante extensa, a camisinha segue sendo o único deles que, além de prevenir uma gravidez indesejada, também protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Ainda assim, não é difícil encontrar pessoas – tanto homens quanto mulheres – que não gostam de usar preservativo na hora do sexo.

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Ao contrário do que muitos pensam, a camisinha não deixa o sexo menos prazeroso
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Ao contrário do que muitos pensam, a camisinha não deixa o sexo menos prazeroso

Para não usar camisinha , há quem diga que ela aperta demais o pênis, que parar tudo para colocar esse tipo de preservativo quebra completamente o clima, ou até que ela tira a sensibilidade do pênis e da vagina, tornando impossível sentir prazer dessa forma. No entando, tudo isso é mito! Descuidar da proteção não é uma opção e não prejudica o prazer do momento. Confira seis formas de se certificar de que o preservativo não vai interferir em nada na hora H:

1. Não fique sempre na mesma

Você já reparou na quantidade de modelos de camisinhas que existe por aí? Pois é, eles não são enfeite na farmácia. Em vez de ter apenas um modelo que seja de seu gosto, por que não ter um gama de preservativos interessantes e poder variar entre eles de vez em quando?

Ao contrário do que muitos pensam, doenças também podem ser transmitidas durante a prática do sexo oral, então é importante usar proteção durante todos os momentos. Camisinhas convencionais, porém, não costumam ter um gosto muito agradável, então vale a pena ter uma saborizada à mão.

Além de sabores divertidos, muitos preservativos são capazes de provocar sensações diferentes na hora do sexo: alguns deles esquentam, outros trazem uma sensação gelada e há também opções que amortecem a região genital e até os que prometem prolongar a sensação gostosa do orgasmo.

Camisinhas com textura também são uma opção. Além de haver uma infinidade delas - algumas com bolinhas, outras com a superfície ondulada, por aí vai - a promessa de todas é a mesma: trazer novas sensações para o momento e potencializar o prazer.

Para aqueles que sentem a sensibilidade diminuir com o uso da camisinha, a dica é procurar preservativos extra finos. Como esse tipo de preservativo, nem o homem nem a mulher sente que há algo ali e a melhor parte é que, mesmo super fininhos, a eficácia não diminui.

2. Atenção com o tamanho

Ao contrário do que muita gente pensa, camisinhas não vêm em tamanho único. Há casos em que o homem sente que o preservativo está apertando o pênis porque ele está mal colocado, mas também existe a chance de o tamanho não ser o apropriado para o membro. Enquanto a camisinha tradicional tem 52 milímetros de diâmetro, há também um tipo menor, com 49 milímetros, e a extra grande, com 55 milímetros.

Se há desconforto ou se o anel do preservativo não chega até a base do pênis, a dica é experimentar o tamanho maior e ver se ele se adapta. A escolha correta é aquela que não estrangula o membro e nem fica folgada, para que não escorregue durante o sexo.

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3. Ajudinha extra é sempre bem-vinda

Grande parte dos preservativos já vem lubrificada, mas, dependendo do nível de excitação da mulher, só essa lubrificação pode não ser suficiente, gerando certo desconforto na hora do sexo. Sendo assim, não há problema algum em investir em um bom lubrificante (à base de água para que ele não interfira na eficácia do preservativo). Além de resolver o problema, alguns lubrificantes geram sensações diferentes e até servem como géis de massagem, podendo inclusive ajudar a apimentar um pouco a relação.

4. Sem deixar o clima esfriar

É claro que parar tudo para vasculhar a casa em busca de uma camisinha acaba com o clima, então por que não deixá-las em vários locais diferentes para que estejam sempre à mão? Dessa forma, ninguém perde tempo nem vontade caçando o preservativo.

Colocar o item também pode ser um momento bem interessante e não o famoso "quebra clima" que muita gente diz. A mulher pode se encarregar dessa tarefa e já estimular o pênis do parceiro. E para deixar as coisas menos “mecânicas”, ela pode experimentar desenrolar a camisinha no pênis com a boca. Animação garantida!

5. Alérgicos não precisam ficar de fora

Por mais estranho que pareça, algumas pessoas realmente têm alergia ao látex, material do qual a maior parte das camisinhas é feita. Essa condição pode atingir tanto homens quanto mulheres, gerando coceira e desconforto na região genital, mas não é motivo para abandonar a proteção de vez. Hoje, há preservativos sem látex que, além de não afetar as pessoas que têm alergia, também não costumam ter aquele cheiro de borracha que muitos não curtem.

6. Experimente o preservativo feminino

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A camisinha feminina é feita de plástico e possui dois anéis, um fechado (que fica no fundo da vagina) e um aberto (que fica para fora dela)

Por ter uma aparência intimidadora e dar a impressão de ser difícil de colocar, o preservativo feminino não é muito conhecido. Apesar disso, ele é distribuído gratuitamente em postos de saúde (assim como o masculino), além de garantir inúmeras vantagens ao casal.

Como esse tipo de camisinha pode ser colocada horas antes do sexo, ele assegura que a mulher tenha autonomia sobre o próprio corpo e não tenha de depender do parceiro para ficar protegida.

Ela também é útil durante o sexo oral, já que se estende até o lado de fora da vagina, protegendo parte da vulva.

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Além disso, esse preservativo recobre o canal vaginal; a parte fechada fica posicionada no fundo da vagina (quase como um coletor menstrual, mas mais fundo), enquanto o anel externo dele fica para o lado de fora. Sendo assim, ele cria uma superfície bastante lubrificada para que o pênis deslize, eliminando qualquer atrito entre o membro e a mucosa e tornando tudo mais agradável. É importante lembrar, porém, que não é uma boa ideia usar o preservativo feminino e o masculino ao mesmo tempo, já que o atrito entre os dois pode fazer com que eles acabem se rasgando.

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