Um derrame cerebral pode ocorrer em detrimento de um quadro de hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e uso de anticoncepcionais hormonais até outras situações como a obesidade. Só que no caso de Lucinda Allen, da Inglaterra, o AVC foi causado por uma relação sexual que teve com o marido.
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Depois de aproveitar um momento a sós com o marido, a britânica de 38 anos começou a sentir uma forte dor de cabeça, que evoluiu para uma hemorragia cerebral. Além deixar Lucinda em coma, o AVC também fez com que ela passasse a precisar de uma cadeira de rodas para se locomover.
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De acordo com reportagem do site “Daily Mail”, a inglesa estava grávida de seis meses quando ficou perto da morte. As 26 semanas da gestação já haviam sido difíceis, já que Lucinda desenvolveu diabetes gestacional. Para evitar maiores problemas, ela controlava o quadro com exercícios e dieta específicos, além de medir sua pressão arterial na maioria dos dias.
“Naquela manhã de sábado em particular, eu lembro de ter checado minha pressão, que estava baixa, então decidi voltar para a cama com meu marido.”
Dor de cabeça
Depois de fazer sexo com o marido, Lucinda foi tomada por uma dor de cabeça muito forte, mas nada fora do normal, já que ela costumava ter o problema após alcançar um orgasmo. O problema é que naquele dia foi diferente.
“Eu realmente não estava preocupada. A dor que eu costumava ter depois dos orgasmos eram quase como ‘cérebro congelado’, dolorosa, mas que não durava muito tempo. Até começou assim, mas depois de um tempo eu percebi que ela não passaria.”
A dor ficou tão forte que deixou a inglesa deitada em agonia e chorando em sua cama. Após ouvir a sugestão da sogra, o marido ligou para uma ambulância, e o casal foi para um hospital. Lucinda já estava perdendo o controle de si e só conseguiu escrever em uma folha de papel que suspeitava de uma hemorragia cerebral.
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Exames mostraram que, sim, a suspeitava estava certa, e Lucinda foi rapidamente colocada em coma. Ela passou por uma cirurgia e, felizmente, os médicos também constataram que estava tudo bem com a filha dela. A inglesa acordou após seis dias.
A volta do coma não foi fácil para Lucinda, que ainda permaneceu três meses internada. Após quase cinco anos do susto, a inglesa ainda não sabe direito o que causou de fato o AVC, mas o neurologista que a acompanha acredita que ela sofra com uma anomalia congênita em um vaso sanguíneo no cérebro, o que causa a dor de cabeça após o orgasmo e pode ter ocasionado a hemorragia cerebral.
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