Apesar do crescimento de movimentos que prezam pela liberdade sexual e de a sociedade estar cada vez mais aberta a discutir questões polêmicas, o sexo continua sendo um tabu. Isso faz com que muitas pessoas não conheçam seus próprios corpos, tenham vidas sexuais frustradas e guardem perguntas sobre sexo para si mesmas.
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Por vergonha de conversar com um profissional ou até por comodismo, muitos preferem tirar as dúvidas na internet (quem nunca pesquisou um sintoma inocente no "Dr. Google" e entrou em pânico achando que sofria de uma doença incurável que atire a primeira pedra) . Pensando nisso, o Delas reuniu respostas para as três perguntas sobre sexo que aparecem prontamente quando se digita “sexo é...” no Google; confira:
Sexo é seguro durante a gravidez?
Sim! Segundo o ginecologista responsável por reprodução humana Renato de Oliveira, manter a vida sexual ativa durante os meses em que a mulher está grávida não só é seguro como é recomendado. Ele afirma que o sexo na gestação auxilia na manutenção do vínculo entre os parceiros, mas que, às vezes, é possível que a mulher se sinta desconfortável com a penetração, seja pelo tamanho da barriga ou por razões psicológicas. Nesse caso, o ginecologista indica a busca de outros contatos sexuais que não envolvam o sexo vaginal em si.
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Sexo é bom para a saúde?
Sim! Ter orgasmos é algo que está ligado à liberação de hormônios como a oxitocina - um dos responsáveis pela sensação de bem-estar - e a serotonina e também substâncias que melhoram o sono. Com isso, há uma melhora na atividade cerebral e no funcionamento do corpo em geral. Além disso, estudos apontam que fazer sexo também ajuda a controlar a pressão sanguínea. E esses benefícios não são momentâneos: de acordo com uma pesquisa, os efeitos positivos do sexo duram até 48 horas no organismo .
Sexo é importante?
E a resposta para a última dúvida entre as perguntas sobre sexo mais populares no Google é... Sim! Além de trazer benefícios para a saúde, o sexo está ligado à manutenção do relacionamento. De acordo com um estudo "Personality and Social Psychology Bulletin" realizado com 335 pessoas comprometidas, o sexo entre casais dificilmente ocorre sem que haja afeto, e esse fator foi relacionado pelos entrevistados com sensações de alegria, satisfação e maior conexão com os parceiros.