Por estimular e exercitar a musculatura pélvica, a massagem tântrica traz inúmeros benefícios tanto para a sexualidade quanto para o emocional de homens e mulheres. Segundo o terapeuta corporal Daniel Carletti, a prática – quando feita por profissionais que dominam a técnica – “treina” a região genital, proporcionando orgasmos mais intensos. Para algumas mulheres, a “porta” do orgasmo vaginal é finalmente aberta, fazendo com que elas consigam alcançá-lo não só durante a massagem, mas com um parceiro ou uma parceira.
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Complexa, a técnica da massagem tântrica mexe com energias contidas em determinadas partes do corpo (os chamados chakras) e busca fazer com que elas fluam, aumentando a percepção que a pessoa tem acerca do próprio corpo e das zonas que a proporcionam prazer.
Apesar de ser conduzida por terapeutas, nada impede de adaptar as técnicas e proporcionar uma experiência incrível para o parceiro ou parceira em casa. Pensando nisso, Carletti dá algumas dicas de como trazer um pouquinho do tantra para a relação a dois; confira:
Leveza
Segundo o terapeuta, essa modalidade de massagem é dividida em três etapas. Na primeira delas, batizada de “Sensitive”, o profissional percorre o corpo inteiro da pessoa com movimentos leves e longos feitos com as pontinhas dos dedos. “Não deve haver pressa. O toque deve ser leve e lento e a pessoa precisa tratar o corpo como um todo, não apenas como uma região genital”, afirma. Segundo ele, os dedos devem deslizar como no vídeo abaixo e a mão pode ficar em forma de “garra” para facilitar o movimento.
Além disso, Carletti afirma que a respiração da pessoa que aplica a massagem precisa estar lenta e tranquila. Essa etapa requer leveza e deve ser feita a seco (se as mãos suarem demais, é indicado aplicar um pouco de taco nelas).
Zonas erógenas
Ao explorar o corpo como um todo, Carletti indica algumas zonas em que o toque é bastante prazeroso: em mulheres, ele recomenda mexer atrás das orelhas, nas solas dos pés, nas mãos e nas laterais do corpo. Em homens, estimular a região do cóccix e o períneo (trecho de pele entre o pênis e o ânus) é indicado.
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Partes íntimas
Carletti afirma que a segunda etapa da massagem – chamada de “Yoni” quando feita em mulheres e de “Lingam” quando feita em homens – consiste no estímulo da região genital , mas não em forma de masturbação. Ele recomenda que, em mulheres, o músculo clitoriano seja estimulado com o dedão de um lado para outro, e não em círculos como normalmente se faz com o clitóris em si. Segundo ele, o dedo deve se posicionar um pouco acima do clitóris em si, e a pessoa que estiver massageando sentirá um pequeno “estalo” quando fizer o movimento.
Em homens, para evitar o movimento da masturbação , a pessoa deve segurar o prepúcio (pele que recobre a glande do pênis) para que ele não suba e desça constantemente. Feito isso, a glande deve ser estimulada com as pontas dos dedos posicionados como se a mão estivesse “abocanhando” o pênis . As costas e laterais das mãos também podem ser utilizadas nesse momento da massagem tântrica, sempre lubrificadas com óleos ou géis íntimos.
*Daniel Carletti atende no Tantra Lotus. Para mais detalhes, acesse: www.tantralotus.com.br