O ato sexual é muito diferente para mulheres e homens. Apesar de terem vontade de transar, desejo sexual e excitação não são exatamente a mesma coisa e, para que a relação seja confortável, é preciso que  haja as duas coisas. Isso porque a lubrificação vaginal normalmente depende do nível de excitação da mulher e, sem ela, tanto o prazer da mulher quanto o corpo dela podem ser prejudicados.

Falta de lubrificação atrapalha o sexo, e conhecer o próprio corpo pode torná-la melhor
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Falta de lubrificação atrapalha o sexo, e conhecer o próprio corpo pode torná-la melhor

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De acordo com a sexóloga Carla Cecarello, do C-date (site de relacionamentos) a lubrificação é algo diferente de mulher para mulher. Ela afirma que, em alguns casos, ela pode ser intensa demais, a ponto de ser considerada uma ejaculação feminina . Para outras, a vagina não produz umidade suficiente para que a penetração seja prazerosa. “A lubrificação feminina é a forma como nosso corpo responde à excitação, nos preparando para que a penetração aconteça da forma mais prazerosa possível”, esclarece ela.

E quando ela não acontece? Segundo a sexóloga, preliminares inadequadas – muito rápidas ou com práticas que não agradam a mulher –, questões emocionais, menopausa ou doenças como o diabetes e a hipertensão podem comprometer o quão lubrificada a pessoa fica.

Em casos como esses, o sexo pode acabar sendo extremamente doloroso para a mulher . Carla afirma que ela pode sentir muita ardência e um grande incômodo na região depois da relação. “Isso ocorre porque o canal vaginal não sofreu o alongamento necessário”.

Como estimular os fluidos naturais?

Carla explica que o estímulo sexual acontece de diferentes formas: com o toque, pela visão, com um cheiro ou algums palavras. Segundo ela, os estímulos enviam mensagens ao cérebro que fazem com que as glândulas de bartholin (glândulas alojadas na parede vaginal) liberem a secreção que lubrifica a vagina .

Segundo Carla, a mulher precisa estar lubrificada antes da penetração, o que exige preliminares adequadas. Para que isso ocorra, é importante que a mulher explore o próprio corpo para conhecê-lo melhor e ter noção do que a excita, assim pode guiar o parceiro ou a parceira na hora H. Para ela, a masturbação é uma boa forma de descobrir os próprios desejos sexuais, como os movimentos e a intensidade que mais a agrada.

Pessoas que têm uma união estável há muito tempo podem perceber a relação esfriando. Se o casal tiver filhos, a situação pode ficar pior ainda, já que os afazeres diários podem afastar os parceiros. Uma dica é tentar resgatar o momento a dois viajando ou conhecer novos lugares para propiciar relaxamento e reaproximar o casal.

Manter um diálogo com o parceiro ou parceira, segundo Carla, é essencial. Além de aumentar a intimidade do casal, é importante que os parceiros se conheçam e saibam como excitar um ao outro.

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Ajudinha externa cai bem

Carla afirma que brinquedos eróticos e lubrificantes podem ajudar – e muito! – quem tem problemas em ficar adequadamente lubrificada na hora do sexo . Ela explica que, para mulheres na menopausa, há lubrificantes com hormônios, que podem servir como uma espécie de reposição, e outros sem, que podem ser usados tanto no sexo vaginal quanto no anal.

É importante, porém, ficar de olho na composição do produto. Carla afirma que é sempre melhor optar por lubrificantes que sejam à base de água em vez de usar aqueles que têm silicone ou óleo na composição, substâncias que interferirem na eficácia da camisinha. Carla explica que, além de atuarem na lubrificação, os que têm água na composição, hidratam a região e atuam melhor que os outros como um cicatrizante.

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