A beleza pode ser considerada um facilitador da vida para diversas situações. Entretanto, um novo estudo indica que pessoas atraentes (ou os parceiros delas) têm algo a mais para prestar atenção: o próprio relacionamento.
O problema é que, após analisar o histórico de pessoas consideradas atraentes, especialistas de Harvard descobriram que elas são mais propensas a trair – em parte, porque têm um maior interesse em parceiros alternativos. O estudo foi publicado no jornal “Personal Relationships” e divulgado pela Sociedade Britânica de Psicologia no dia 13 deste mês.
A beleza proporcionaria menor estabilidade nos relacionamentos. O resultado foi obtido após duas mulheres analisarem 238 homens nos seus livros escolares e indicarem quais eram os mais atraentes. Em seguida, a equipe liderada por Christine Ma-Kellams fez um levantamento para saber o estado civil de cada um deles, 30 anos depois que as fotos foram tiradas. Aqueles que foram indicados como mais bonitos eram também os que mais se divorciaram e tiveram casamentos curtos.
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Famosos
Para aumentar o número de homens analisados, os pesquisadores levantaram quais eram os atores e atrizes casados e divorciados nas listas de maiores atores do site especializado “IMDB” e da Forbes. No total, foram encontrados 130 atores – homens e mulheres.
As duas mulheres voltaram a analisar quem eram os mais atraentes entre as celebridades. O mesmo resultado foi obtido: os mais bonitos eram também aqueles que mais se divorciaram e tiveram relacionamentos curtos.
Por quê?
Os especialistas acreditam que os homens e mulheres atraentes se interessam mais por diferentes parceiros. Estudos indicam que, quando começamos um relacionamento sério, a maioria de nós tende a ficar menos atraída por outras pessoas, algo que ajuda a manter a relação.
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Entretanto, após outro estudo com mais de 130 voluntários, os pesquisadores descobriram que o interesse daqueles mais atraentes fica até maior quando estão comprometidos.
Os voluntários, mais ou menos atraentes, solteiros ou comprometidos, tiveram de avaliar fotos de pessoas do sexo oposto. Quando um participante mais atraente e em um relacionamento precisava dar sua nota, ela era maior que a de todos os outros envolvidos na pesquisa.