Quando o assunto é pornografia , os homens ainda são os maiores consumidores. Entretanto, pesquisa recente mostra que se o recorte for pornografia no celular ou em aparelhos móveis, as mulheres estão disparadas na liderança .
De acordo com dados levantados pelo site "PornHub" e compartilhados em uma reportagem do jornal britânico "Mirror", 80% do tráfego de pornografia no celular ou aparelhos móveis vem de mulheres. Os aparelhos portáteis são a fonte preferida para assistir a esse tipo de conteúdo, independente do sexo. Do total de acessos, 72% têm como origem celulares, smartphones o tablets. Os 28% restantes são referentes a desktops.
Perfil das mulheres
Os dados da pesquisa se referem a fevereiro de 2017. Até esse mês, das mulheres que assistiam à pornografia, 71% usaram smartphones para isso e apenas 8% escolheram tablets.
No grupo que usa os celulares, a maioria é composta por jovens e adultas - 78% delas têm idades que variam de 18 a 34 anos.
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Segundo a pesquisa, conforme a mulher fica mais velha, aumenta também a percentagem daquelas que preferem consumir esse conteúdo adulto por desktops. Na faixa dos 35 aos 44 anos, a relação é 73% para smartphones e 18% para desktops. Já na faixa dos 55 aos 64 anos, o número de quem prefere os smartphones cai para 48%, enquanto o número das que usam desktops sobe para 37%. Os valores mudam ainda mais a partir dos 65 anos, quando apenas 36% das mulheres optam por celulares e 49% usam desktop. Em todos os itens acima, o restante das mulheres usa tablet para consumir pornografia.
Perfil dos homens
O comportamento dos homens em relação a qual aparelho preferido é semelhante aos das mulheres. Os mais novos são os adeptos dos vídeos pelo celular, enquanto os mais velhos seguem diante do desktop.
Números gerais
No começo do ano, o mesmo site fez uma pesquisa que detalhava como era o consumo de vídeos pornôs , seja no caso de pornografia no celular ou em qualquer outro aparelho. O Brasil, de acordo com os dados, foi o 10º país que mais acessou pornografia no mundo em 2016. O líder foram os Estados Unidos. Se o parâmetro for tempo em sites com conteúdo adulto, o Brasil ficou com a 19ª colocação, com uma média de pouco mais de oito minutos a cada acesso.