De acordo com um novo estudo publicado no “British Journal of Psychology”, ou Periódico Britânico de Psicologia, em tradução livre, as pessoas que se comportam de forma mais altruísta – ou seja, são mais legais, pensam mais nos outros e realizam atos em prol do próximo como doações – fazem mais sexo .
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O estudo foi dividido em dois experimentos diferentes. No primeiro, 192 mulheres e 105 homens foram instruídos a responder um questionário pessoal sobre seus comportamentos altruístas . As respostas dos entrevistados foram analisadas pelos autores da pesquisa, que deram uma pontuação: quanto mais alta a “nota” no teste, mais altruísta seria a pessoa.
Os pesquisadores identificaram que as pessoas que pontuaram mais neste teste também tinham um maior número de parceiros sexuais, faziam mais sexo casual e, principalmente, os que estavam em um relacionamento fixo faziam sexo com mais frequência com seus parceiros.
Já no segunda parte do estudo, os participantes foram perguntados sobre a vontade de se envolver em atos voltados ao benefício do próximo e considerados altruístas como doar sangue, ou algum prêmio em dinheiro que tivessem ganhado. Mais uma vez, aqueles que foram mais propensos a realizar tais atos altruístas foram os mais sexualmente ativos , no geral.
Curiosamente essa relação entre sexo e altruísmo foi ainda mais forte entre os participantes homens, que eram mais “recompensados” com sexo mais frequentemente, graças a seu comportamento altruísta.
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A pesquisa mostra que ser uma pessoa legal e que pensa no próximo pode te ajudar a conseguir parceiros sexuais, mas seus autores destacam que o fato de ser baseada completamente em relatos pessoais, seus resultados podem não ser tão precisos na vida real.
Mais sexo é mais felicidade
Um outro estudo , dessa vez norte-americano, questionou a famosa crença popular e indícios pesquisas anteriores de que quem faz mais sexo é mais feliz .
Os autores dessa pesquisa, da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, dividiram os casais estudados em dois grupos. Um foi o grupo controle e manteve a frequência sexual como costumavam antes. Já os outros foram requisitados a dobrar a frequência sexual durante três meses, período no qual a felicidade de todos foi sendo avaliada.
A conclusão do estudo foi de que mais sexo não leva a mais felicidade e que o motivo dessa crença pode ser a casualidade reversa, ou seja, além do que foi mostrado na pesquisa britânica, não só os mais altruístas têm vida sexual mais ativa, mas também quem é mais feliz - e saudável - faz mais sexo!