A importância da suplementação de colágeno na terceira idade
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A importância da suplementação de colágeno na terceira idade

Em um panorama em que o envelhecimento populacional se destaca, a terceira idade emerge como foco de variadas pesquisas e discussões em diversas áreas, dentre elas, a nutrição. E o colágeno, proteína reconhecida por sua função estrutural no organismo, assume um papel significativo no contexto da saúde de indivíduos mais velhos.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira acima dos 60 anos deve dobrar nas próximas décadas, projeção que respalda a necessidade de aprimoramento na compreensão de elementos que garantam um envelhecimento saudável e qualitativo.

O colágeno, constituído por aminoácidos, é a proteína mais abundante no corpo humano, representando cerca de 30% do total de proteínas presentes no organismo. Sua principal função é formar fibras que dão sustentação à pele, ossos, tendões e ligamentos.

No entanto, a produção de colágeno diminui à medida que envelhecemos. A partir dos 30 anos, perde-se gradativamente 1% da proteína por ano. Já após os 50 anos, o corpo começa a perder em um ritmo mais acelerado. Esta queda, intrínseca ao processo biológico de envelhecimento, se reflete na diminuição da elasticidade da pele, no aparecimento de rugas e na vulnerabilidade articular e óssea. A suplementação da proteína pode contribuir significativamente para a redução da degradação óssea e articular, além de promover a melhora da aparência da pele em indivíduos da terceira idade.

A saúde óssea é uma das áreas que despertam especial atenção quando se trata de envelhecimento. A osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea e pela fragilidade esquelética, acomete uma parcela expressiva da população idosa, se tornando um fator de risco para fraturas e quedas. A atuação do colágeno neste cenário é investigada como um possível mitigador da deterioração óssea, em função de sua capacidade de promover maior densidade e resistência aos ossos.

A degeneração articular, por sua vez, também figura entre as condições frequentemente associadas à idade avançada. A suplementação é explorada na pesquisa científica como um agente potencial no auxílio à regeneração da cartilagem, bem como na promoção de uma melhor lubrificação articular, minimizando dores e desconfortos.

Estabelecer uma relação harmônica entre a alimentação e a suplementação de colágeno, sempre sob orientação profissional, figura como estratégia vital para maximizar os benefícios desta proteína no organismo em fase de envelhecimento, contribuindo para uma jornada mais saudável e autônoma na terceira idade.

Como estimular a produção de colágeno nos idosos?

Há diversas formas de estimular a produção: por meio da reposição via suplementação; ao aumentar a ingestão de Vitamina C, através de suplementos e alimentos como laranja, limão, acerola, goiaba e mamão, além de alimentos que contêm colágeno: alguns tipos de carnes, gelatinas, mocotó, peixes com espinhas e escamas e caldo de ossos. A falta de colágeno pode causar um maior desgaste de articulações e flacidez da pele, sintomas esses que se acentuam na terceira idade.

Uma forma de evitar isso é fazendo a ingestão de alimentos ricos nessa proteína, como carnes e gelatinas, assim como de suplementos nutricionais e vitamínicos que têm aminoácidos que estimulam a produção do colágeno”, explica Alessandra Feltre, nutricionista da Puravida.

“A grande variedade do produto no mercado pode gerar uma certa confusão sobre as indicações de uso, por isso sempre recomendo que o paciente procure ajuda especializada para esclarecer todas as dúvidas e a melhor forma de suplementar. Em alguns casos, a reposição pode ser feita por alimentação e, em outros, com suplementos com insumos que realmente tragam benefícios para o corpo”, finaliza a nutricionista.

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