Quais são as melhores e as piores dietas disponíveis por aí? Essa é uma das questões que um relatório anual publicado nos Estados Unidos, o "US News Health", busca responder. Um grupo formado por especialiastas em alimentação, obesidade, diabetes, doenças cardíacas e psicologia dá notas e classifica 40 dietas e, de acordo com publicação de janeiro deste ano, a última colocada no ranking do que seriam as melhores opções é a dieta cetogênica. 

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Na dieta cetogênica, há um aumento no consumo de gorduras e redução na quantidade de carboibratos
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Na dieta cetogênica, há um aumento no consumo de gorduras e redução na quantidade de carboibratos


Essa não é a primeira vez que a dieta cetogênica é condenada. Em dezembro, no relatório anual da British Dietetic Association - associação britânica que reúne mais de 8.500 especialistas em dieta e alimentação - apontou essa opção como uma das dietas mais populares entre famosos, mas que não devem ser seguidas

O que é a dieta cetogênica?

Como explica o relatório norte-americano, essa dieta diz ser uma forma de emagrecer rápido por meio da queima de gordura. A promessa é perder peso e ainda se sentir mais satisfeito, ajudando a controlar a gula. 

Para isso, é preciso reduzir drasticamente o consumo de carboidrato, controlar o consumo de proteína e aumentar o consumo de gordura. Dessa maneira, o corpo vai entrar em estado de cetose, passando a usar o estoque de gordura como fonte de energia e não mais os carboidratos. 

Riscos da dieta

Os especialistas dos Estados Unidos ainda afirmam que a dieta pode até ajudar a emagrecer porque promove uma redução bastante considerável no cardápio, mas há uma série de riscos envolvidos, como mostram as notas atribuídas a esse plano alimentar. 

Ele acabou em último no ranking do que seriam as melhores dietas porque conseguiu, de 0 a 5, apenas 1.4 no quesito "facilidade para seguir". Por mais que existam diversos livros e até especialistas que defendem a dieta cetogênica, não é nada simples seguir uma alimentação com quase nada de carboidrato e tantas restrições. 

Outra nota bem baixa foi na categoria saúde, com 1.6. Também com tantos "nãos" pelo caminho é complicado manter todos os nutrientes necessários para o bem-estar do organismo no cardápio. Além disso, a combinação muita gordura e pouco carboidrato, segundo o relatório norte-americano, pode trazer ainda mais problemas para quem tiver alguma doença no fígado ou nos rins. O documento também fala em aumento de riscos para pessoas com problemas no coração e diabetes. 

Também por ser uma dieta complicada de ser mantida por muito tempo, a nota para "resultados a longo prazo" também foi baixa, apenas 2.0. O melhor desempenho foi no quesito "resultados rápidos", com 3.5. Com isso, o cardápio com gordura e sem carboidrato ficou com a nota geral de 1.9 e o último lugar no ranking. 

Qual a melhor dieta?

Do outro lado da lista, no topo, de acordo com o relatório, está a dieta Dash , que com variedade e equilíbrio entre os alimentos é apontada como uma maneira de prevenir e controlar a hipertensão. 

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Essa dieta nada mais é do que um plano alimentar rico em alimentos que contenham nutrientes como potássio, cálcio, proteína e fibras, que ajudam a lutar contra a pressão alta. E tudo isso é encontrado em itens simples do dia a dia, como frutas, legumes, vegetais, grãos e carnes. Também não há grandes restrições, mas é indicado reduzir a ingestão de comidas com gorduras saturadas, como indutrializados e processados, e a quantidade de sal. 

E no final, o melhor caminho para conseguir emagrecer, no curto e no longo prazo, é buscar uma dieta que se adeque a seu perfil e ter o acompanhamento de um profissional. Bem orientada, até a dieta cetogênica pode ser seguida por um período, como fazem diversas celebridades. Mas é preciso estar ciente das consequências também. 

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