Para ficar forte é preciso investir tempo na musculação, certo? Em termos. Um novo estudo indica que o melhor é não focar tanto nos músculos com horas e horas e exercício e, sim, nos nervos, ao montar a série na academia. E quanto mais carga, melhor. 

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Segundo estudo, se quiser ficar forte você deve pensar mais em nervos do que em músculos apenas
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Segundo estudo, se quiser ficar forte você deve pensar mais em nervos do que em músculos apenas

A pesquisa foi feita pela Oklahoma State University, dos Estados Unidos, e o jornal britânico "Daily Mail" compartilhou os resultados. Segundo o estudo, para ficar forte  é preciso trabalhar nervos com os neurônios motores. São eles que transmitem os sinais do cérebro para os tecidos musculares e indicam, por exemplo, quando flexionamos ou esticamos um músculo. E há alguns exercícios específicos que estimulam esses nervos e neurônios. 

De acordo com os pesquisadores, as melhores atividades são aquelas que envolvem bastante carga, ou seja, muito peso. Pegar mais peso pode induzir os nervos a levarem mais sinais do cérebro para os músculos do que exercícios com menos carga e mais repetições. E com mais desses sinais, melhores os resultados. 

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Detalhes do estudo

Para chegarem a esse resultados, os pesquisadores observaram o desempenho de frequentadores de academia que queriam ganhar massa muscular. 26 homens treinaram por seis semanas em uma cadeira extensora, trabalhando pernas. O peso variava de 30 a 80% do total da máquina e eles deveriam fazer quantas repetições conseguissem. Os estudiosos monitoram o desempenho desses homens três vezes por semana. 

Ao final, tanto quem pegou menos peso e fez um número maior de repetições quanto quem priorizou a carga e teve séries mais curtas conseguiu ganhar massa, mas os praticantes do segundo grupo tiveram resultados mais rápidos e mais ganho de força. 

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Para complementar, os pesquisadores também avaliaram como os estímulos nervosos atuam nos músculos e na questão da força. Os voluntários utilizaram um aparelho de corrente elétrica que simulava o estímulo para os músculos e tinham de chutar o mais forte que conseguissem. Com isso, foi possível medir o quanto a corrente elétrica, ou os estímulos dos neurônios, influenciavam no desempenho. 

Eles foram avaliados diversas vezes ao longo das semanas da pesquisa. Aqueles que seguiam com pesos mais leves tiveram uma melhora de 90.07% para 90.22% no estímulo nervoso. Já aqueles que colocaram mais carga nos exercícios tiveram uma melhora de 90.94% para 93.29%. Isso comprovou que, sim, os nervos são responsáveis pelo ganho de força e com mais peso, melhor a transmissão dos estímulos do cérebro para os músculos. 

"Se está tentando ficar mais forte - seja porque é um atleta, um frequentador de academia ou um atleta de final de semana - o treinamento com carga mais elevada dará mais resultado", resume Nathaniel Jenkins, professor assistente de fisiologia do exercício na universidade norte-americana e responsável pelo estudo. 

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