
O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), divulgou nesta sexta-feira (3) um novo levantamento sobre o cenário do câncer de mama no país.
A publicação, intitulada “Controle do Câncer de Mama no Brasil: Dados e Números 2025”, mostra que o Brasil deve registrar 73.610 novos casos da doença em 2025. A pesquisa também identifica uma tendência de queda na mortalidade entre mulheres de 40 a 49 anos, apontando para os avanços no diagnóstico precoce.
Informações sobre incidência, mortalidade, fatores de risco, rastreamento e acesso ao tratamento em diferentes regiões brasileiras também foram outros aspectos analisados nos estudos.
De acordo com o material, o SUS realizou 4,4 milhões de mamografias em 2024, sendo 2,6 milhões em mulheres de 50 a 74 anos, grupo considerado prioritário para o exame. Isso porque a maioria dos casos graves costuma ser identificada nesta faixa etária.
Em 2023, mais de 20 mil mulheres morreram em meio ao tratamento contra câncer de mama, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Santa Catarina aparece com o índice mais alto do país — 74,79 casos por 100 mil mulheres.
“O câncer exige resposta rápida. No SUS, tempo é vida — e por isso estamos fortalecendo toda a linha de cuidado, do rastreamento ao tratamento”, pontuou José Barreto, diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde.
Inovações no setor
O Outubro Rosa 2025 promete mudanças na área da saúde. Entre as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde, está o programa Agora Tem Especialistas, com foco voltado à oncologia.
A iniciativa contempla a instalação de 121 aceleradores lineares até o próximo ano, além da circulação de 27 unidades móveis da Saúde da Mulher em 22 estados e a ampliação do acesso a novos medicamentos utilizados no tratamento da doença.