Uma tragédia chocou a cidade de Santos, no litoral paulista, na madrugada deste domingo (10), Dia dos Pais . Pedro Henrique Martins dos Santos, 24 anos, sargento do Exército Brasileiro, tirou a própria vida após matar a esposa, Gabrielly Simões Silva, de 21 anos, e a filha do casal, de apenas um ano. As informações foram apuradas pelo Portal iG.
*O conteúdo a seguir aborda temas sensíveis, como violência doméstica, feminicídio e suicídio, que podem causar desconforto emocional. Caso se sinta impactado, recomendamos cautela na leitura.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), policiais militares foram acionados até uma residência localizada no Morro Nova Cintra, onde encontraram as três vítimas já sem vida.
No local, uma arma de fogo foi apreendida e encaminhada para perícia. O caso foi registrado oficialmente pela Central de Polícia Judiciária de Santos como feminicídio seguido de suicídio. A SSP-SP informou que outras perícias necroscópicas e exames no local do crime estão em andamento para esclarecer a dinâmica e a causa das mortes .
Pedro Henrique havia ingressado no Exército após cumprir o alistamento militar obrigatório. Morador de Santos, ele trabalhava desde o início da carreira na cidade vizinha, Guarujá, ocupando atualmente o posto de terceiro-sargento no Forte dos Andradas, atuando no setor de artilharia antiaérea.
O Comando Militar do Sudeste (CMSE) emitiu nota lamentando o ocorrido e destacou que, por se tratar de uma investigação civil, as diligências cabem à Polícia Civil.
“Todas as informações e esclarecimentos referentes ao caso devem ser obtidos junto à autoridade policial competente” , afirmou o Exército.
O caso reacende o alerta para a violência doméstica e para os episódios envolvendo agentes de segurança pública. Em maio deste ano, outro episódio trágico ocorreu em Santos, quando um sargento da Polícia Militar foi preso após matar a esposa dentro de uma clínica médica e ferir a filha do casal, que sobreviveu ao ataque .
As autoridades seguem investigando o ocorrido e mantêm o sigilo dos detalhes para preservar a identidade da vítima menor e garantir a autonomia do trabalho policial.