
Durante a gravidez da segunda filha, no final de 2022, a professora britânica Kayleigh Walker, então com 37 anos, começou a sentir dores intensas nas costas e no pescoço. O incômodo, que se agravou com o tempo, foi inicialmente atribuído à gestação por médicos e fisioterapeutas. No entanto, as dores eram, na verdade, um sinal de câncer de mama avançado. As informações são do The Mirror.
A situação piorou a ponto de Kayleigh não conseguir mais levantar a filha mais velha ou permanecer em pé por longos períodos. Mesmo após descobrir um caroço nas costas, os profissionais de saúde evitaram exames de imagem devido aos riscos para a gestação. Foram sete meses de sofrimento até que um nódulo no seio direito fosse detectado, levando a um diagnóstico de câncer de mama triplo-negativo metastático, já espalhado para os ossos.
Diagnóstico tardio e cesárea de emergência
Na 30ª semana de gestação, exames revelaram que duas vértebras de Kayleigh haviam se deslocado e esfarelado devido ao avanço da doença. Com risco de paralisia, ela foi submetida a uma cesárea de emergência, e sua filha Rosie nasceu com apenas 1,35 kg.
Após o parto, Kayleigh passou por uma cirurgia para colocar 11 pinos na coluna e iniciou imunoterapia. Apesar do tratamento, o câncer ainda não entrou em remissão completa, e ela realiza exames a cada três meses para monitorar a doença.
Conscientização sobre sintomas incomuns
Kayleigh, que não sabia que dores nas costas poderiam estar ligadas ao câncer de mama, agora busca alertar outras mulheres sobre os sinais menos conhecidos da doença metastática. O caso dela reforça a importância da investigação médica diante de sintomas persistentes, mesmo durante a gestação.