Maíra Cardi
Reprodução/Instagram
Maíra Cardi

A influenciadora digital Maíra Cardi, de 41 anos, compartilhou um relato emocionante sobre a perda do seu bebê, Raphá, ocorrida no início deste ano. Em um desabafo nas redes sociais, a gestante — que hoje espera uma menina — revelou que só está viva porque a gravidez anterior não prosseguiu. Após o aborto espontâneo, exames detectaram que ela possui  trombofilia, uma condição que aumenta o risco de coagulação sanguínea e poderia tê-la levado à morte durante o parto.

"Estou viva porque ele veio antes. Se não tivéssemos perdido nosso filho, eu não estaria mais aqui", escreveu Maíra. Ela acredita que a breve existência de Raphá cumpriu um propósito maior: alertá-la sobre o risco silencioso que corria.


O diagnóstico que mudou tudo

Após engravidar novamente do coach financeiro Thiago Nigro, 34, os médicos desconfiaram da rapidez da nova concepção e decidiram investigar seu histórico clínico. Foi então que descobriram a trombofilia, doença que eleva drasticamente o risco de AVC, embolia pulmonar e complicações gestacionais.

"Se o Raphá não tivesse nos deixado, eu teria morrido no parto. Minhas chances de sobreviver eram quase nulas", desabafou. Agora, Maíra faz uso diário de anticoagulantes e seguirá o tratamento por até 60 dias após o nascimento da filha.

A jornada do "bebê arco-íris" e o luto que permanece

A nova gravidez, chamada de "bebê arco-íris" — termo usado para crianças que chegam após uma perda gestacional —, é cercada de esperança, mas também de medo. A psicóloga perinatal Natália Aguilar explica que gestações após um luto são marcadas por sentimentos conflitantes:

"Há alegria pela nova vida, mas também a dor da perda anterior. Quando surge um diagnóstico como a trombofilia, a mulher precisa lidar ainda com o luto da gestação idealizada, aquela que seria tranquila e sem riscos."

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