Uma viagem dos sonhos ao Japão se transformou em um pesadelo para a tailandesa Natalisi Taksisi, que viveu momentos de tensão em um hotel em Tóquio.
Após um dia de passeios pela capital japonesa, ela retornou ao quarto e percebeu um odor estranho vindo do chão. Ao investigar, fez uma descoberta assustadora: havia um homem escondido debaixo da cama.
“No começo, pensei que vinha do meu cabelo ou dos lençóis. Mas, então, percebi que vinha de baixo da cama. Brincando, pensei: ‘E se houvesse uma pessoa morta debaixo da cama?’. Mas, quando me inclinei para verificar, vi um par de olhos me encarando” , contou Natalisi.
Segundo a turista, o intruso saiu rapidamente do esconderijo, olhou para ela e fugiu antes que pudesse ser contido . “Senti como se minha vida tivesse acabado”, desabafou.
Ela acionou imediatamente a administração do hotel, que por sua vez chamou a polícia. No quarto, os agentes localizaram apenas um carregador portátil e um cabo USB, mas nenhum sinal do homem.
“Eles me disseram, logo de cara, que não encontrariam o intruso, porque não tinham câmeras”, afirmou a tailandesa, indignada com a ausência de monitoramento no local.
Após o susto, ela decidiu deixar o hotel e se hospedar em outro. A plataforma de reservas Agoda ofereceu inicialmente um voucher no valor de US$ 178 (cerca de R$ 1 mil), bem abaixo dos US$ 600 pagos pela hospedagem (aproximadamente R$ 3,3 mil).
Natalisi chegou a pedir uma compensação de US$ 1,6 mil (cerca de R$ 9 mil), mas recebeu apenas o reembolso total da reserva, sem qualquer indenização adicional.
Ainda abalada com a experiência, a turista revelou que passou a se sentir insegura mesmo em novos ambientes. “Eu estava constantemente nervosa, verificando cada canto do meu quarto”, relatou.
Por fim, Natalisi fez um desabafo sobre a falta de responsabilidade do hotel diante da grave violação de segurança. “Fico me perguntando como alguém pôde entrar no meu quarto, como alguém sabia que eu estava sozinha naquele quarto e como o hotel não se responsabilizou por uma violação de segurança tão grave”, concluiu.