
Brianne Cullen , uma líder de torcida de 17 anos, enfrenta uma batalha contra uma doença pulmonar rara e irreversível, a bronquiolite obliterante, conhecida como "pulmão de pipoca". O diagnóstico veio após três anos de uso secreto de cigarros eletrônicos, um hábito que ela começou aos 14 anos para aliviar a ansiedade durante a pandemia.
A jovem contou em entrevista ao site People que, na época, se sentia sobrecarregada e acreditava que o vape a ajudava a relaxar. No entanto, em janeiro deste ano, durante um treino, ela passou mal, com falta de ar intensa, e precisou ser hospitalizada. Exames revelaram o dano grave em seus pulmões.
A bronquiolite obliterante é uma inflamação que causa cicatrizes nos bronquíolos, bloqueando a passagem de ar. O apelido "pulmão de pipoca" surgiu após casos semelhantes em trabalhadores de fábricas de pipoca de micro-ondas, expostos ao diacetil – substância também presente em muitos líquidos de vape.
Christine Martin, mãe de Brianne, disse que nunca imaginou que a filha usava cigarros eletrônicos. "Fiquei devastada. É assustador pensar que algo tão comum entre jovens pode causar danos permanentes", desabafou.
Brianne agora depende de inaladores e acompanhamento médico constante. Ela precisou abandonar o time de líderes de torcida e atividades físicas. "Quero que outros jovens saibam que isso pode acontecer com qualquer um. Se eu pudesse voltar no tempo, nunca teria começado", lamentou.
Sua família espera que a história sirva de alerta para pais e adolescentes sobre os riscos do vaping, muitas vezes subestimados. "Precisamos conversar mais abertamente sobre isso", reforçou Christine.