A apresentadora Ana Furtado compartilhou recentemente uma emocionante revelação sobre a irmã, Tina Furtado. Psicóloga de profissão, Tina enfrenta um câncer de intestino em estágio avançado, mas decidiu transformar sua jornada em uma poderosa série documental intitulada "Eu Escolho Vencer". O projeto busca levar uma mensagem de força, esperança e resiliência para outras pessoas diagnosticadas com a doença.
Segundo Ana Furtado, a série é composta por 11 episódios nos quais Tina compartilha sua trajetória, destacando os desafios e aprendizados adquiridos ao longo do tratamento. "Agora queremos que essa história alcance ainda mais pessoas", escreveu Ana em suas redes sociais.
Uma história de superação
Desde o diagnóstico, recebido em 2021, Tina passou por mais de 55 sessões de quimioterapia, além de cirurgias. Apesar das adversidades, nunca permitiu que a doença definisse sua vida. "Ela sempre escolheu vencer", afirmou Ana Furtado, ressaltando a força da irmã.
Entendendo o câncer colorretal
O câncer de intestino, também conhecido como tumor colorretal, afeta o cólon ou o reto e é mais comum a partir dos 50 anos. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, cerca de 45.630 novos casos da doença são esperados anualmente no Brasil.
A maioria dos casos tem origem em pólipos intestinais, que podem evoluir para tumores malignos se não forem detectados precocemente. Os sintomas incluem alterações no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, dores abdominais, perda de peso inexplicada e fadiga constante.
De acordo com o oncologista Artur Ferreira, do Oncoclínicas São Paulo, fatores como dieta pobre em fibras, consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, sedentarismo e tabagismo estão entre os principais riscos para o desenvolvimento da doença. Embora fatores genéticos tenham influência, o estilo de vida desempenha um papel fundamental.
Diagnóstico e tratamento
A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura. A colonoscopia é um exame fundamental, pois pode identificar lesões pré-cancerosas antes que se tornem malignas.
Os tratamentos variam conforme o estágio da doença e podem ser divididos em:
Locais: incluem cirurgia, radioterapia e outras técnicas minimamente invasivas para remover ou destruir tumores restritos ao intestino.
Sistêmicos: englobam quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo, atuando no organismo de forma ampla, especialmente em casos avançados ou metastáticos.