
A cantora Lexa, de 29 anos, foi hospitalizada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia durante o sexto mês de gestação da primeira filha. Segundo fontes próximas, o estado de saúde exige atenção, mas a artista está sendo monitorada por uma equipe médica especializada. A condição levou Lexa a cancelar compromissos profissionais, incluindo sua participação como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025.
O que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional grave que, geralmente, surge após a 20ª semana de gravidez. Caracteriza-se por hipertensão arterial (pressão acima de 140/90 mmHg) e pode afetar órgãos como rins e fígado. Se não tratada, a doença pode evoluir para eclâmpsia, uma condição ainda mais perigosa, com riscos de convulsões e até morte para a mãe e o bebê. Entre os sintomas estão inchaço generalizado, dores de cabeça intensas, alterações na visão e diminuição do volume urinário.
Casos semelhantes em outras celebridades
Lexa não é a primeira figura pública a enfrentar essa condição. Outras famosas, como Andressa Ganacin, e Isabella Scherer, também relataram suas experiências com a pré-eclâmpsia. A ex-BBB Andressa, por exemplo, precisou de internação em UTI antes do nascimento prematuro da filha. Já a atriz Isabella Scherer relatou que o diagnóstico levou à antecipação do parto de seus gêmeos.
Nanda Costa, por exemplo, teve a condição enquanto esperava suas filhas gêmeas, Kim e Tiê, hoje com 3 anos. Durante a 35ª semana, a atriz foi hospitalizada após apresentar pressão arterial de 18/9, bem acima do normal. "Meus rins começaram a parar, e tivemos que antecipar o parto", contou Nanda. Apesar das dificuldades, suas filhas nasceram saudáveis.
Riscos associados à disfunção tireoidiana
As alterações na tireoide durante a gravidez estão relacionadas a um aumento do risco de problemas como pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro e restrição no crescimento fetal. Maria Izabel Chiamolera, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) destaca que, embora os impactos de desreguladores endócrinos no desenvolvimento do sistema endócrino do feto ainda não sejam totalmente compreendidos, estudos sugerem possíveis consequências de longo prazo.
Mesmo quando os sintomas não são evidentes, a exposição a esses compostos pode afetar o desenvolvimento fetal, aumentando a necessidade de maior conscientização sobre os riscos e cuidados preventivos. O manejo de disfunções tireoidianas durante a gravidez segue protocolos médicos estabelecidos, independentemente de haver suspeita de interferência de desreguladores endócrinos.