Luana Piovani e Sari
Reprodução/Instagram/Globo
Luana Piovani e Sari

O caso que envolve a morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, ocorrida em junho de 2020, ganhou novos capítulos na última semana. Sari Corte Real, ex-primeira-dama de Tamandaré (PE), que foi acusada de negligenciar a segurança do garoto, processou a atriz Luana Piovani por danos morais, alegando que a atriz violou sua honra e dignidade ao publicar vídeos nas redes sociais. Na manhã de segunda-feira (20), Luana recebeu o apoio público de Mirtes Renata, mãe de Miguel, que se uniu à atriz na luta por justiça.

"A condenada pela morte do incapaz Miguel está me processando porque se sentiu com a moral ferida, porque eu disse que ela é branca, privilegiada, enfim. Eu vim aqui dizer que há uma inversão de valores muito maluca e que a gente não pode deixar isso acontecer", argumentou Luana.

O imbróglio começou em novembro de 2024, quando Luana Piovani compartilhou no Instagram sua indignação contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspendeu uma ação contra Sari Corte Real e o marido dela, Sérgio Hacker. Em 2022, o casal havia sido condenado a pagar R$ 1 milhão de indenização à família de Miguel, mas a suspensão da cobrança foi determinada após um pedido de revisão. A atriz questionou as recentes decisões e se manifestou em apoio à mãe do garoto, que ainda luta na busca por justiça.


Luana Piovani, em um post emocionante nas redes sociais, questionou a morosidade da Justiça e pediu mais ação por parte das autoridades. “Onde está a justiça? Até quando vamos permitir que isso aconteça?”, escreveu a atriz, fazendo um apelo para que o caso não caia no esquecimento.

Mirtes Renata também se manifestou sobre o caso, reforçando seu apoio a Luana e criticando a tentativa de Sari de se colocar como vítima na atual situação judicial. “Estou com Luana nessa luta, pedindo Justiça por Miguel. Isso não pode continuar assim”, afirmou Mirtes.

Relembre o caso

O trágico acidente aconteceu em 2 de junho de 2020, quando Miguel, de apenas cinco anos, foi levado ao trabalho pela mãe, Mirtes, que temia perder o emprego durante a pandemia. Após Mirtes ser incumbida de passear com o cachorro da patroa, Miguel, que estava sozinho no elevador, acabou caindo do nono andar do prédio onde a família de Sari morava. A ex-primeira-dama foi inicialmente condenada a oito anos e meio de prisão por abandono de incapaz com resultado morte, mas até o momento segue em liberdade, com a pena sendo temporariamente suspensa enquanto o processo continua sendo analisado.


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