Alfredo Colapietra
Reprodução Facebook
Alfredo Colapietra

Alfredo Colapietra, médico italiano, foi preso no último domingo (4), sob suspeita de importunação sexual contra uma mulher de 28 anos. A vítima trabalhava como mascote em um jogo de futebol em Maringá, no Paraná. 


O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que o estrangeiro não tem validação para atuar como médico no Brasil. A defesa de Alfredo declarou que não se pronunciará em relação à prisão e às acusações.


O que aconteceu?

Segundo o telejornal "Meio Dia Paraná", o médico teria se aproximado da mulher que trabalha como mascote e, após ter solicitado uma foto com ela, teria tocado as partes íntimas dela. Espectadores que acompanhavam o jogo entre Maringá e Novo Hamburgo, no Estádio Willie Davids, acionaram a Polícia Militar (PM).


Ele foi preso em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ao "g1", o médico negou a acusação na delegacia. A fiança para que o suspeito possa responder o inquérito em liberdade é de R$ 50 mil.


Time repudia

O Maringá Futebol Clube publicou uma nota de repúdio através do Instagram, enfatizando que estão firmados com o "compromisso inabalável" de "combater qualquer forma de violência dentro e fora dos estádios". 


"Reiteramos o nosso compromisso inabalável em combater qualquer forma de violência dentro e fora dos estádios e nos colocamos sempre à disposição para esclarecimento dos fatos. Reforçamos que buscamos sempre que o estádio seja um local seguro para todos os torcedores e não aceitaremos qualquer tipo de conduta semelhante em nossos jogos", acrescenta.


"Destacamos ainda que já existe uma ação em parceria com o Ministério Público, Federação Paranaense e os clubes do Paraná que visa implementar o protocolo “Não é Não”, contra a violência, importunação e assédio no trabalho, especialmente contra as mulheres. O protocolo já está na fase inicial de treinamento das instituições envolvidas, com atividades programadas de 12/08 a 13/09, tendo como objetivo oferecer suporte integral às vítimas e garantir a rápida identificação dos infratores", finaliza a nota.

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