Akil Gajakova, judoca que derrotou o brasileiro Daniel Cargnin na primeira rodada da categoria 73kg masculino, está envolvido em uma polêmica judicial. O atleta, atualmente 17º no ranking mundial, possui um mandado de prisão em aberto expedido pela polícia de Kosovo, sob acusação de violência doméstica. Gajakova é procurado pela Justiça de seu país desde abril deste ano.
A presença de Gajakova nas Olimpíadas de 2024 causou surpresa e indignação tanto no país que ele representa quanto na comunidade esportiva global. A reação negativa fez com que a Federação de Judô do Kosovo se manifestasse, expressando confiança na inocência do judoca e afirmando que ele planeja se entregar às autoridades após o evento olímpico.
Em uma nota oficial, a Federação pediu à mídia que tratasse o caso com maturidade e evitasse difamações. Eles ressaltaram a importância de esperar pelo esclarecimento do caso pelas autoridades judiciais, enquanto enfatizavam que Gajakova continua a ser uma figura representativa do país.
A situação é ainda mais complicada pela existência de um boletim de ocorrência anterior contra Gajakova, também por violência doméstica, registrado por sua ex-esposa. O mandado de prisão foi expedido em meio há um momento delicado para Kosovo, que enfrentava o luto por dois casos de feminicídio ocorridos em menos de uma semana.